O rapper Kanye West. (AFP/AFP)
Julia Storch
Publicado em 6 de setembro de 2022 às 16h55.
Basta dar uma olhada no perfil do Instagram de Kanye West para entender que o cantor e empresário americano está insatisfeito com a Adidas e a Gap.
Tudo começou há quatro dias, quando West fez uma postagem alegando que a Gap havia feito reuniões sem ele e copiado o design de alguns produtos feitos em colaboração, sem a autorização do rapper. A marca e o artista lançaram a coleção Yeezy Gap Engineered by Balenciaga no início deste ano.
A publicação também fez menção à Adidas que, segundo o cantor, também estava mudando as cores dos tênis feito em colaboração com ele.
Quase 100 publicações foram feitas nestes últimos dias, sendo a maioria em referência à Adidas. Kanye diz que deseja quebrar seu contrato, válido até 2026, com a marca esportiva.
Ainda que a Adidas não esteja comentando sobre o assunto, o rapper promete continuar expondo suas opiniões até que haja um acordo.
"O fato da [Adidas] sentir que poderia colorir meus sapatos e nomeá-los sem minha aprovação é realmente louco. Eu realmente me importo em construir algo que mude o mundo e algo que eu possa deixar para meus filhos. Eles tentaram me comprar por 1 bilhão de dólares. Meus royalties no próximo ano são de 500 milhões de dólares sozinhos", compartilhou o rapper.
Os principais alvos de West são Daniel Cherry, o novo vice-presidente sênior e gerente geral da Adidas. Para Kanye, Cherry é o responsável pelas mudanças nos tênis Yeezy sem aprovação do rapper.
Ontem (5), Kanye fez referências à compra da Reebok pela Adidas, ao dizer que uma solução seria assumir uma fábrica de calçados e desenvolver peças próprias.
"Preciso de uma empresa de calçados como Jamie Salter comprou a Reebok ou assumo algumas fábricas de calçados. Fui ao JP Morgan, mas é claro que eles não me dão nenhum fluxo de negócios porque Jin Ulrich está no conselho da Adidas e do JP Morgan. Qual empresa de calçados me dará o controle. Eu preciso ser o chefe do conselho e o principal tomador de decisões".