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Murat exibe em Veneza memória de cidade fantasma

A brasileira, de 32 anos, realizou um filme sem tempo nem palavras, contemplativo, que gira em torno da morte

Logo da 68ª edição do Festival de Cinema de Veneza (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2012 às 20h13.

Veneza, Itália - A brasileira Julia Murat apresentou neste sábado, na mostra paralela "Jornada dos Autores" do festival de Veneza, seu primeiro filme de ficção, "Histórias que só existem quando lembradas", no qual tenta decifrar e recuperar a história e os mistérios de uma cidade fantasma.

A brasileira, de 32 anos, realizou um filme sem tempo nem palavras, contemplativo, que gira em torno da morte.

O universo fantástico da cineasta, filha da também diretora de cinema Lucia Murat, é ambientado nos anos 30 do século XX e se desenvolve em um lugar imaginário, chamado de Jotuomba, no Vale do Paraíba.

A cidade abandonada e decadente, depois de ter sido uma das regiões mais ricas do Brasil por suas prósperas fazendas de café, conserva "histórias que só existem quando lembradas", reconhece a diretora em seu comunicado divulgado à imprensa.

"Por dois meses percorri o Vale do Paraíba entrevistando as pessoas e observando a vida diária nas cidades", ressalta.

A vida da idosa Madalena, atada à rotina e à lembrança de seu falecido marido, é alterada com a chegada da fotógrafa Rita, que, enquanto busca trens fantasmas, descobre a memória de uma coletividade.

O filme, que participou da mostra Cinema em Construção dos Rencontres Cinéma d’Amérique de Toulouse, onde recebeu uma menção especial, será apresentado também na mostra Discovery do Festival de Toronto (Canadá).

Julia Murat é autora do curta Pendular (2009) e do documentário "Dia dos pais" (2008).

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Veneza, Itália - A brasileira Julia Murat apresentou neste sábado, na mostra paralela "Jornada dos Autores" do festival de Veneza, seu primeiro filme de ficção, "Histórias que só existem quando lembradas", no qual tenta decifrar e recuperar a história e os mistérios de uma cidade fantasma.

A brasileira, de 32 anos, realizou um filme sem tempo nem palavras, contemplativo, que gira em torno da morte.

O universo fantástico da cineasta, filha da também diretora de cinema Lucia Murat, é ambientado nos anos 30 do século XX e se desenvolve em um lugar imaginário, chamado de Jotuomba, no Vale do Paraíba.

A cidade abandonada e decadente, depois de ter sido uma das regiões mais ricas do Brasil por suas prósperas fazendas de café, conserva "histórias que só existem quando lembradas", reconhece a diretora em seu comunicado divulgado à imprensa.

"Por dois meses percorri o Vale do Paraíba entrevistando as pessoas e observando a vida diária nas cidades", ressalta.

A vida da idosa Madalena, atada à rotina e à lembrança de seu falecido marido, é alterada com a chegada da fotógrafa Rita, que, enquanto busca trens fantasmas, descobre a memória de uma coletividade.

O filme, que participou da mostra Cinema em Construção dos Rencontres Cinéma d’Amérique de Toulouse, onde recebeu uma menção especial, será apresentado também na mostra Discovery do Festival de Toronto (Canadá).

Julia Murat é autora do curta Pendular (2009) e do documentário "Dia dos pais" (2008).

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