Exame Logo

Joss Stone emociona público recorde do Rock in Rio

No festival, o público da cantora no Palco Sunset superou os metaleiros do Sepultura

Joss Stone foi sedutora com seus gestos e sorrisos, fazendo pose de rapper ou de menininha com um urso de pelúcia (Taylor Hill/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2011 às 08h50.

Rio de Janeiro - No backstage do palco Sunset , 20 minutos antes de entrar no palco, ontem, Joss Stone anda para lá e para cá descalça, como um fada destrambelhada, uma tinker bell fashionista. Em 20 minutos frenéticos, Joss entra e sai do camarim, correndo como se um coelho de Alice. Quando afinal entra no palco, cerca de 80 mil pessoas a aguardam eufóricas, mas em ritmo de piquenique. É como se ela fosse ainda incapaz de transmitir uma emoção funda como Aretha Franklin, mas ainda assim tivesse algo mais a mostrar do que algumas postulantes do R&B à posição que naufragaram, como Mariah Carey. Joss entrega emoções platinadas em cascata, como os cachos dourados do seu cabelo.

Os hits se sucedem num ritmo meio cronológico e a plateia não refuga os refrões. Ela abre com You Had Me, do disco Mind, Body and Soul, de 2004. Então vem Free Me, do quarto disco da cantora, de 2009, Colour Me Free. Tão jovem e tão cheia de sucessos, tão cheia de si. Depois vem Karma, e só então chega o superhit, a quarta música, Supper Duper Love. Só no final ela canta sua nova profissão de fé, Newborn, que marca sua independência artística - com essa música, ela rompeu com a gravadora antiga e lançou disco por selo próprio.

Sedutora com seus gestos e sorrisos, fazendo pose de rapper ou de menininha com um urso de pelúcia, ela é um portento sensual, embora nem pareça ter muito controle disso. Mas uma garota que se sai bem numa banda em que Mick Jagger é o outro cantor não pode ser totalmente ingênua (ela é vocalista na superbanda Superheavy, que ainda tem Damian Marley e Dave Stewart, do Eurythmics).

O público de Joss Stone no Palco Sunset superou tranquilamente o recordista até então, o Sepultura. Ao Estado, recentemente, ela disse que muita gente esperava que ela, quando estourou, aos 16 anos, em pouco tempo se tornasse "intensa demais". Ela descobriu logo que isso seria farsesco, que era melhor mostrar que também tinha um lado de futilidade próprio da idade. O seu show atual tem esse componente de futilidade, embora pareça sempre que a voz dela não sai exatamente de si, mas de algum lugar exterior, como se não fosse possível. Mas sim, é possível. Ela aprendeu a domar as massas e a usar a seu favor o fato de ser escandalosamente bonita e talentosa. Contra os clichês, e contra o próprio marketing de si mesma, ela triunfou.

Jeneci - O primeiro show do palco secundário, protagonizado por Marcelo Jeneci e Curumin, começou na hora marcada, 14h30. A dupla, acompanhada por uma banda que dispensa apresentações - Regis Damasceno, Lucas Martins e Laura Lavieri (vocais) - tocou para o menor público do festival até agora, mas convenceu em termos de qualidade e empolgação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Veja também

Rio de Janeiro - No backstage do palco Sunset , 20 minutos antes de entrar no palco, ontem, Joss Stone anda para lá e para cá descalça, como um fada destrambelhada, uma tinker bell fashionista. Em 20 minutos frenéticos, Joss entra e sai do camarim, correndo como se um coelho de Alice. Quando afinal entra no palco, cerca de 80 mil pessoas a aguardam eufóricas, mas em ritmo de piquenique. É como se ela fosse ainda incapaz de transmitir uma emoção funda como Aretha Franklin, mas ainda assim tivesse algo mais a mostrar do que algumas postulantes do R&B à posição que naufragaram, como Mariah Carey. Joss entrega emoções platinadas em cascata, como os cachos dourados do seu cabelo.

Os hits se sucedem num ritmo meio cronológico e a plateia não refuga os refrões. Ela abre com You Had Me, do disco Mind, Body and Soul, de 2004. Então vem Free Me, do quarto disco da cantora, de 2009, Colour Me Free. Tão jovem e tão cheia de sucessos, tão cheia de si. Depois vem Karma, e só então chega o superhit, a quarta música, Supper Duper Love. Só no final ela canta sua nova profissão de fé, Newborn, que marca sua independência artística - com essa música, ela rompeu com a gravadora antiga e lançou disco por selo próprio.

Sedutora com seus gestos e sorrisos, fazendo pose de rapper ou de menininha com um urso de pelúcia, ela é um portento sensual, embora nem pareça ter muito controle disso. Mas uma garota que se sai bem numa banda em que Mick Jagger é o outro cantor não pode ser totalmente ingênua (ela é vocalista na superbanda Superheavy, que ainda tem Damian Marley e Dave Stewart, do Eurythmics).

O público de Joss Stone no Palco Sunset superou tranquilamente o recordista até então, o Sepultura. Ao Estado, recentemente, ela disse que muita gente esperava que ela, quando estourou, aos 16 anos, em pouco tempo se tornasse "intensa demais". Ela descobriu logo que isso seria farsesco, que era melhor mostrar que também tinha um lado de futilidade próprio da idade. O seu show atual tem esse componente de futilidade, embora pareça sempre que a voz dela não sai exatamente de si, mas de algum lugar exterior, como se não fosse possível. Mas sim, é possível. Ela aprendeu a domar as massas e a usar a seu favor o fato de ser escandalosamente bonita e talentosa. Contra os clichês, e contra o próprio marketing de si mesma, ela triunfou.

Jeneci - O primeiro show do palco secundário, protagonizado por Marcelo Jeneci e Curumin, começou na hora marcada, 14h30. A dupla, acompanhada por uma banda que dispensa apresentações - Regis Damasceno, Lucas Martins e Laura Lavieri (vocais) - tocou para o menor público do festival até agora, mas convenceu em termos de qualidade e empolgação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:ArteEntretenimentoIndústria da músicaMúsicaMúsica popRock in RioShows-de-música

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Casual

Mais na Exame