James Bond volta aos livros
Com a ajuda dos melhores carros esportivos e de belas mulheres, o escritor britânico William Boyd apresentou o novo livro do agente James Bond, "Solo"
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2013 às 14h05.
Londres - Com a ajuda dos melhores carros esportivos e de belas mulheres , o escritor britânico William Boyd apresentou nesta quarta-feira o novo livro do agente James Bond , "Solo", ambientado nos anos 60.
A ação do romance começa no hotel Dorchester de Londres. E foi no mesmo estabelecimento de ar colonial que Boyd lançou "Solo" nesta quarta-feira, antes de entregar sete exemplares autografados a sete aeromoças para que os levassem, em carros esportivos Jensen, ao aeroporto de Heathrow e de lá para o mundo.
A apresentação grandiloquente pretende dar novo fôlego à série literária sobre 007, iniciada por Ian Fleming e que nos últimos anos registrou um declínio.
Depois dos primeiros 14 volumes escritos por Fleming, falecido em 1964, sete autores criaram 26 aventuras, com maior ou menor sucesso.
Os 40 livros venderam mais de 100 milhões de exemplares, mas poucas vezes atingiram o topo da lista de best-sellers, ao contrário dos filmes, que costumam liderar as bilheterias.
A recepção ao romance anterior, "Carte blanche" (2011), do americano Jeffery Deaver, foi muito mais discreta que a do filme "Operação Skyfall", um grande sucesso com o ator inglês Daniel Craig no papel de 007.
"Quando explico que escrevo a nova aventura de James Bond, as pessoas me perguntam se Daniel Craig vai interpretá-lo", disse William Boyd.
"Nunca pensei em uma possível adaptação ao cinema de nenhum de meus romances, incluindo este. Além disso, está ambientando em 1969 e todos os filmes de Bond são contemporâneos, os filmes estão se afastando cada vez mais do Bond de Fleming".
O escritor aceitou o desafio porque "não se rejeita James Bond" e porque é um grande admirador da saga - a ponto de ter transformado Fleming em personagem de um de seus romances - desde que leu, escondido, quando era estudante, "From Russia with Love" ("Moscou contra 007 no cinema").
Como nos romances anteriores, Boyd se inspirou na própria biografia. Nascido em Accra, Gana, há 61 anos, o autor envia 007 à África para uma missão em Zanzarim, um país fictício abalado pela guerra civil que lembra muito a Biafra (sul da Nigéria) dos anos 60.
A ação se passa em 1969, momento de mudança ao qual Bond, 45 anos no livro, não escapa.
"Os romances de Fleming, sobretudo os primeiros, refletem a atitude desconsiderada dos homens desta patente e educação. Em meados dos anos 60 acontece uma verdadeira mudança e um personagem tão inteligente como Bond, que vive no bairro de Chelsea, ao lado de King's Road, na Londres libertina, não pode escapar disto".
Mas os ingredientes imortais de Bond aparecem a partir da página 15, quando encontramos 007 em um bar de Chelsea bebendo vinho e admirando os seios da jovem da mesa ao lado.
Boyd escreveu roteiros para três atores que encarnaram Bond, Sean Connery, Pierce Brosnan e Daniel Craig. Mas destacou que escolheria outro para a eventual adaptação de "Solo", Daniel Day Lewis, mas sem acreditar que o filme será um dia produzido.
Londres - Com a ajuda dos melhores carros esportivos e de belas mulheres , o escritor britânico William Boyd apresentou nesta quarta-feira o novo livro do agente James Bond , "Solo", ambientado nos anos 60.
A ação do romance começa no hotel Dorchester de Londres. E foi no mesmo estabelecimento de ar colonial que Boyd lançou "Solo" nesta quarta-feira, antes de entregar sete exemplares autografados a sete aeromoças para que os levassem, em carros esportivos Jensen, ao aeroporto de Heathrow e de lá para o mundo.
A apresentação grandiloquente pretende dar novo fôlego à série literária sobre 007, iniciada por Ian Fleming e que nos últimos anos registrou um declínio.
Depois dos primeiros 14 volumes escritos por Fleming, falecido em 1964, sete autores criaram 26 aventuras, com maior ou menor sucesso.
Os 40 livros venderam mais de 100 milhões de exemplares, mas poucas vezes atingiram o topo da lista de best-sellers, ao contrário dos filmes, que costumam liderar as bilheterias.
A recepção ao romance anterior, "Carte blanche" (2011), do americano Jeffery Deaver, foi muito mais discreta que a do filme "Operação Skyfall", um grande sucesso com o ator inglês Daniel Craig no papel de 007.
"Quando explico que escrevo a nova aventura de James Bond, as pessoas me perguntam se Daniel Craig vai interpretá-lo", disse William Boyd.
"Nunca pensei em uma possível adaptação ao cinema de nenhum de meus romances, incluindo este. Além disso, está ambientando em 1969 e todos os filmes de Bond são contemporâneos, os filmes estão se afastando cada vez mais do Bond de Fleming".
O escritor aceitou o desafio porque "não se rejeita James Bond" e porque é um grande admirador da saga - a ponto de ter transformado Fleming em personagem de um de seus romances - desde que leu, escondido, quando era estudante, "From Russia with Love" ("Moscou contra 007 no cinema").
Como nos romances anteriores, Boyd se inspirou na própria biografia. Nascido em Accra, Gana, há 61 anos, o autor envia 007 à África para uma missão em Zanzarim, um país fictício abalado pela guerra civil que lembra muito a Biafra (sul da Nigéria) dos anos 60.
A ação se passa em 1969, momento de mudança ao qual Bond, 45 anos no livro, não escapa.
"Os romances de Fleming, sobretudo os primeiros, refletem a atitude desconsiderada dos homens desta patente e educação. Em meados dos anos 60 acontece uma verdadeira mudança e um personagem tão inteligente como Bond, que vive no bairro de Chelsea, ao lado de King's Road, na Londres libertina, não pode escapar disto".
Mas os ingredientes imortais de Bond aparecem a partir da página 15, quando encontramos 007 em um bar de Chelsea bebendo vinho e admirando os seios da jovem da mesa ao lado.
Boyd escreveu roteiros para três atores que encarnaram Bond, Sean Connery, Pierce Brosnan e Daniel Craig. Mas destacou que escolheria outro para a eventual adaptação de "Solo", Daniel Day Lewis, mas sem acreditar que o filme será um dia produzido.