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Intervenção resgata estátuas colocando coração vermelho

Corações vermelhos brotaram do peito de incontáveis estátuas em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte

Estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade, situada um banco na orla da praia de Copacabana, ganhou um coração (Aqui bate um coração/Facebook)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2012 às 21h16.

Rio de Janeiro - Dezenas de estátuas espalhadas por inúmeras cidades brasileiras voltaram a ganhar destaque graças a uma iniciativa popular que se disseminou na internet, a qual estimula pessoas anônimas a colocarem um coração vermelho nos monumentos públicos em uma provocativa homenagem ao amor.

Os corações vermelhos brotaram do peito de incontáveis estátuas em capitais como São Paulo , Rio de Janeiro e Belo Horizonte (Minas Gerais), além de algumas cidades do sul do país, em uma campanha que, segundo seus organizadores, pretende ser uma provocativa ''intervenção urbana'' para ''lembrar que o amor ainda existe''.

O grupo anônimo que iniciou a campanha, chamada ''Aqui bate um coração'', também afirma em um manifesto no Facebook que objetivo do projeto é ''fazer alguém sorrir'' e ''tirar às pessoas dos lugares comuns''.

A campanha começou em março em São Paulo e agora ganhou força no Rio de Janeiro, onde já implantaram um coração vermelho na estátua de Gandhi, no centro da cidade, e na do poeta Carlos Drummond de Andrade, situada um banco na orla da praia de Copacabana.

Uma das imagens mais chamativas do ''Aqui bate um Coração'' é a da estatua de um desconhecido soldado da Segunda Guerra Mundial, que se encontra na Avenida Álvares Cabral, de Belo Horizonte. Nesta, o coração vermelho entra em contraste com sua pose de ataque, com direito a fuzil nas mãos.


A iniciativa também não passou despercebida pelos jornais, que chegaram a estampar as fotos de algumas estátuas em suas capas.

Os organizadores do projeto de intervenção urbana desejam que a ideia se estenda por todo o país e, para contribuir com isso, publicaram um manual de instruções para elaborar os corações de espuma de polietileno.

O manual, que também traz dicas de como colocar os corações sem causar danos nos monumentos, assinala que o melhor horário para realizar a ação é durante a noite, já que a ideia é surpreender a cidade ao amanhecer e evitar uma possível repressão policial.

Na última semana, três jovens foram detidos quando tentavam pôr um coração na estátua equestre do imperador Dom Pedro I, situada na Praça Tiradentes. Segundo a imprensa local, a polícia pensou que se tratava de um ato de vandalismo.

''Cuidado para essa intervenção não se tornar uma coisa megalomaníaca e sem essência'', assinala o manifesto na internet, que também ressalta que o movimento ''não é um flashmob''.

''Flashmob'' é uma espécie de reunião instantânea organizada por um grupo de pessoas para realizar um ato inusitado que cause surpresa aos pedestres. Geralmente, essas ações ocupam apenas espaços públicos e não são tidas como manifestações políticas.

A iniciativa dos corações tem aspirações muito mais profundas e elevadas, como ''despertar sorrisos'', ''dar um respiro'' no meio do caos das cidades e, certamente, incentivar ''o amor''.

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Os corações vermelhos brotaram do peito de incontáveis estátuas em capitais como São Paulo , Rio de Janeiro e Belo Horizonte (Minas Gerais), além de algumas cidades do sul do país, em uma campanha que, segundo seus organizadores, pretende ser uma provocativa ''intervenção urbana'' para ''lembrar que o amor ainda existe''.

O grupo anônimo que iniciou a campanha, chamada ''Aqui bate um coração'', também afirma em um manifesto no Facebook que objetivo do projeto é ''fazer alguém sorrir'' e ''tirar às pessoas dos lugares comuns''.

A campanha começou em março em São Paulo e agora ganhou força no Rio de Janeiro, onde já implantaram um coração vermelho na estátua de Gandhi, no centro da cidade, e na do poeta Carlos Drummond de Andrade, situada um banco na orla da praia de Copacabana.

Uma das imagens mais chamativas do ''Aqui bate um Coração'' é a da estatua de um desconhecido soldado da Segunda Guerra Mundial, que se encontra na Avenida Álvares Cabral, de Belo Horizonte. Nesta, o coração vermelho entra em contraste com sua pose de ataque, com direito a fuzil nas mãos.


A iniciativa também não passou despercebida pelos jornais, que chegaram a estampar as fotos de algumas estátuas em suas capas.

Os organizadores do projeto de intervenção urbana desejam que a ideia se estenda por todo o país e, para contribuir com isso, publicaram um manual de instruções para elaborar os corações de espuma de polietileno.

O manual, que também traz dicas de como colocar os corações sem causar danos nos monumentos, assinala que o melhor horário para realizar a ação é durante a noite, já que a ideia é surpreender a cidade ao amanhecer e evitar uma possível repressão policial.

Na última semana, três jovens foram detidos quando tentavam pôr um coração na estátua equestre do imperador Dom Pedro I, situada na Praça Tiradentes. Segundo a imprensa local, a polícia pensou que se tratava de um ato de vandalismo.

''Cuidado para essa intervenção não se tornar uma coisa megalomaníaca e sem essência'', assinala o manifesto na internet, que também ressalta que o movimento ''não é um flashmob''.

''Flashmob'' é uma espécie de reunião instantânea organizada por um grupo de pessoas para realizar um ato inusitado que cause surpresa aos pedestres. Geralmente, essas ações ocupam apenas espaços públicos e não são tidas como manifestações políticas.

A iniciativa dos corações tem aspirações muito mais profundas e elevadas, como ''despertar sorrisos'', ''dar um respiro'' no meio do caos das cidades e, certamente, incentivar ''o amor''.

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