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Hospitalizado cineasta português Manoel de Oliveira

Ainda em atividade, o cineasta foi internado na última quinta por causa de uma bactéria. Oliveira concluiu recentemente o roteiro de seu próximo filme, baseado em Machado de Assis


	Manoel de Oliveira, o cineasta português mais reconhecido da história de seu país: o filme mais recente, "O Gebo e a sombra", foi apresentado no último Festival de Veneza.
 (Getty Images)

Manoel de Oliveira, o cineasta português mais reconhecido da história de seu país: o filme mais recente, "O Gebo e a sombra", foi apresentado no último Festival de Veneza. (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2012 às 16h43.

O cineasta português Manoel de Oliveira, que completou 104 anos em 11 de dezembro passado, foi hospitalizado por causa de uma infecção da qual "se recupera", anunciou este sábado sua filha, Adelaide Maria Trêpa.

O decano dos cineastas em atividade foi internado na quinta por causa de uma bactéria que "está sendo controlada", informou Trêpa à agência de notícias Lusa.

"Já recebeu visitas hoje", acrescentou.

Hospitalizado durante uma semana em julho passado devido a problemas pulmonares, o diretor também sofre de uma doença cardíaca crônica.

"Continua trabalhando em casa", havia dito à AFP sua filha no começo de dezembro, destacando que o pai havia concluído o roteiro de seu próximo filme, "A Igreja do Diabo", inspirado na obra do autor brasileiro Machado de Assis, e que trabalhava em um novo curta-metragem.

O filme mais recente de Manoel de Oliveira, "O Gebo e a sombra" - uma comédia dramática, adaptação da peça do português Raul Brandão, com os atores Michael Londsdale, Claudia Cardinale e Jeanne Moreau - foi apresentado no verão passado no Festival de Veneza.

Na primavera deste ano, ele rodou um curta sobre Guimarães, cidade do norte de Portugal, nomeada capital europeia da Cultura 2012.

Desde o início de sua carreira, na época do cinema mudo, Oliveira dirigiu cinquenta filmes de ficção e documentários, e tem uma obra caracterizada por uma interrogação contínua do sentido da vida e da morte.

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