Gustavo Lins apresenta suas obras na semana de moda de Paris
Atelier Gustavolins apresentou coleção para o próximo outono-inverno centrada no tórax, que cobriu com estolas de veludo, ou com casacos drapeados que se cruzam no peito
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2013 às 17h38.
Paris - A semana da moda masculina de Paris chegou nesta sexta-feira a sua metade com um toque espanhol, graças ao leque madrilenho do brasileiro Gustavo Lins e à inspiração de Loewe na figura de Luis Buñuel.
O Atelier Gustavolins apresentou uma coleção para o próximo outono-inverno centrada no tórax, que cobriu com estolas de veludo, ou com casacos drapeados que se cruzam no peito, como se fosse um quimono.
O estilista brasileiro, estabelecido em Paris, explicou à Agência Efe que sua coleção é uma mistura de "cores escuras e cores claras, de masculino e feminino" e, sobretudo, é "uma coleção de acessórios".
Entre estes acessórios, ele destacou os leques que comprou em Madri, "na Porta do Sol", e que substituíram o clássico lenço no bolso da jaqueta, dando classe e originalidade a silhuetas sofisticadamente cotidianas.
Apesar de, como é habitual em suas criações, o Japão ter sido sua fonte de inspiração, Gustavo Lins confessou que as pedras preciosas procedem do Brasil.
As calças de cintura baixa, as camisas com golas altas e os casacos de dois botões, apertados por um cinto fino, foram pontos recorrentes de um prêt-à-porter masculino apresentado no bairro parisiense de Marais.
A firma espanhola Loewe mostrou seus modelos em um exclusivo apartamento do oitavo distrito de Paris.
A figura do cineasta Luis Buñuel foi o ponto de partida para Stuart Vevers, diretor criativo da firma, que também fez uma homenagem a Federico García Lorca, amigo do surrealista, ao batizar com seu sobrenome um modelo de bolsa.
A Loewe integra em sua coleção a pele de cordeiro, tendência do próximo outono-inverno a julgar pelos desfiles na semana da moda masculina de Paris, além de ampliar sua paleta cromática, principalmente nos acessórios.
A divisão de roupas para homem da marca está em plena expansão, já que desde 2010 foi registrado um aumento nas vendas de 50% a cada ano, impulsionadas pelo mercado de Extremo Oriente, asseguraram à Efe fontes da empresa.
O tratamento da pele, com acabamentos excelentes, dá como resultado peças leves, bolsas e carteiras de linhas sóbrias.
A Maison Martin Margiela fez experiências com o patchwork: de peles, de lã e de couro, em uma coleção especialmente chamativa, que ostentava vermelho-fogo, turquesa e amarelo, além dos tons clássicos da temporada.
Os sapatos se distinguiram por suas cores e os casacos envolveram os pescoços.
Na galeria de mineralogia do Museu de História Natural de Paris, Cerruti revelou suas criações de prêt-à-porter masculino.
Com um perturbador começo, os modelos surgiram de um espaço branco brilhante, sob um espelho que empurrava suas costas.
Os casados são longos, as calças curtas, e os trajes, apertados.
A maleável rigidez das peças grossas configurou uma passarela clássica e delicada, que se destacou com capotes de anta pretos, sapatos de verniz, em uma paleta dentro das tonalidades outonais ligadas a terra, ao azul do céu, ao verde da vegetação e ao vermelho da argila, em suas versões mais escuras.
O final do desfile, que tradicionalmente condensa a coleção que acaba de se mostrada, foi uma ode aos suéteres de neopreno com estampas kitsch e às calças que tinham permanecido escondidas sob a "sombra" dos casacos. EFE
Paris - A semana da moda masculina de Paris chegou nesta sexta-feira a sua metade com um toque espanhol, graças ao leque madrilenho do brasileiro Gustavo Lins e à inspiração de Loewe na figura de Luis Buñuel.
O Atelier Gustavolins apresentou uma coleção para o próximo outono-inverno centrada no tórax, que cobriu com estolas de veludo, ou com casacos drapeados que se cruzam no peito, como se fosse um quimono.
O estilista brasileiro, estabelecido em Paris, explicou à Agência Efe que sua coleção é uma mistura de "cores escuras e cores claras, de masculino e feminino" e, sobretudo, é "uma coleção de acessórios".
Entre estes acessórios, ele destacou os leques que comprou em Madri, "na Porta do Sol", e que substituíram o clássico lenço no bolso da jaqueta, dando classe e originalidade a silhuetas sofisticadamente cotidianas.
Apesar de, como é habitual em suas criações, o Japão ter sido sua fonte de inspiração, Gustavo Lins confessou que as pedras preciosas procedem do Brasil.
As calças de cintura baixa, as camisas com golas altas e os casacos de dois botões, apertados por um cinto fino, foram pontos recorrentes de um prêt-à-porter masculino apresentado no bairro parisiense de Marais.
A firma espanhola Loewe mostrou seus modelos em um exclusivo apartamento do oitavo distrito de Paris.
A figura do cineasta Luis Buñuel foi o ponto de partida para Stuart Vevers, diretor criativo da firma, que também fez uma homenagem a Federico García Lorca, amigo do surrealista, ao batizar com seu sobrenome um modelo de bolsa.
A Loewe integra em sua coleção a pele de cordeiro, tendência do próximo outono-inverno a julgar pelos desfiles na semana da moda masculina de Paris, além de ampliar sua paleta cromática, principalmente nos acessórios.
A divisão de roupas para homem da marca está em plena expansão, já que desde 2010 foi registrado um aumento nas vendas de 50% a cada ano, impulsionadas pelo mercado de Extremo Oriente, asseguraram à Efe fontes da empresa.
O tratamento da pele, com acabamentos excelentes, dá como resultado peças leves, bolsas e carteiras de linhas sóbrias.
A Maison Martin Margiela fez experiências com o patchwork: de peles, de lã e de couro, em uma coleção especialmente chamativa, que ostentava vermelho-fogo, turquesa e amarelo, além dos tons clássicos da temporada.
Os sapatos se distinguiram por suas cores e os casacos envolveram os pescoços.
Na galeria de mineralogia do Museu de História Natural de Paris, Cerruti revelou suas criações de prêt-à-porter masculino.
Com um perturbador começo, os modelos surgiram de um espaço branco brilhante, sob um espelho que empurrava suas costas.
Os casados são longos, as calças curtas, e os trajes, apertados.
A maleável rigidez das peças grossas configurou uma passarela clássica e delicada, que se destacou com capotes de anta pretos, sapatos de verniz, em uma paleta dentro das tonalidades outonais ligadas a terra, ao azul do céu, ao verde da vegetação e ao vermelho da argila, em suas versões mais escuras.
O final do desfile, que tradicionalmente condensa a coleção que acaba de se mostrada, foi uma ode aos suéteres de neopreno com estampas kitsch e às calças que tinham permanecido escondidas sob a "sombra" dos casacos. EFE