Galliano processa Dior e surpreende mundo da moda
O gênio da moda, despedido em março de 2011 após disparar declarações racistas, embriagado em um bar de Paris, alegou no tribunal que sua demissão foi improcedente
Da Redação
Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 15h29.
Paris - O estilista britânico John Galliano, demitido da Dior por suas declarações antissemitas em 2011, voltou a sacudir o mundo da moda ao entrar com um processo contra a luxuosa marca e ganhar em primeira instância nesta segunda-feira, em um tribunal trabalhista de Paris, confirmou sua advogada.
O gênio da moda, despedido em março de 2011 após disparar declarações racistas, embriagado em um bar de Paris, alegou no tribunal que sua demissão foi improcedente. O tribunal o deu razão, segundo a advogada de Galliano, Chantal Giraud van Gaver.
A Dior perdeu a causa porque sua estratégia é "equivocada", ao alegar que Galliano não era um funcionário da casa, disse a advogada à AFP. Galliano foi também despedido de sua própria marca John Galliano, que pertence ao mesmo grupo de luxo francês que detém a marca Dior.
O tribunal de Relações Trabalhistas decidiu nesta segunda-feira contra o advogado da Dior, Jean Néret -representante também da marca John Galliano-, que alegou que essa corte não poderia tratar o caso porque o estilista era mais um trabalhador independente e não um funcionário da Dior, revelou a revista especializada de moda Womens Wear Daily (WWD).
A advogada explicou que a Dior não pode alegar que Galliano, que dirigiu as coleções femininas da maison durante 15 anos, não era um funcionário da casa. "Não se pode impugnar a existência de um contrato de trabalho perante toda a evidência", disse.
Giraud van Gaver não precisou a quantia apresentada por Galliano, a frente da divisão de Alta-Costura e prêt-a porter da marca. "Ele ganhou muito dinheiro, e o que busca é proporcional. Isso significa muito dinheiro", disse.
A primeira batalha judicial foi ganha por Galliano, mas o tribunal trabalhista francês admitiu examinar o caso, declarando que é qualificado para fazer uma audiência e escutar as declarações de Galliano sobre sua demissão da Dior.
Galliano foi demitido da Dior, marca da qual foi diretor artístico, após a divulgação de um vídeo em que lançava injúrias antissemitas contra um casal em um bar do bairro Les Marais, em Paris.
A vitória de Galliano na audiência se soma a que obteve há algumas semanas, quando foi convidado para trabalhar em Nova York pelo estilista Oscar de la Renta.
Paris - O estilista britânico John Galliano, demitido da Dior por suas declarações antissemitas em 2011, voltou a sacudir o mundo da moda ao entrar com um processo contra a luxuosa marca e ganhar em primeira instância nesta segunda-feira, em um tribunal trabalhista de Paris, confirmou sua advogada.
O gênio da moda, despedido em março de 2011 após disparar declarações racistas, embriagado em um bar de Paris, alegou no tribunal que sua demissão foi improcedente. O tribunal o deu razão, segundo a advogada de Galliano, Chantal Giraud van Gaver.
A Dior perdeu a causa porque sua estratégia é "equivocada", ao alegar que Galliano não era um funcionário da casa, disse a advogada à AFP. Galliano foi também despedido de sua própria marca John Galliano, que pertence ao mesmo grupo de luxo francês que detém a marca Dior.
O tribunal de Relações Trabalhistas decidiu nesta segunda-feira contra o advogado da Dior, Jean Néret -representante também da marca John Galliano-, que alegou que essa corte não poderia tratar o caso porque o estilista era mais um trabalhador independente e não um funcionário da Dior, revelou a revista especializada de moda Womens Wear Daily (WWD).
A advogada explicou que a Dior não pode alegar que Galliano, que dirigiu as coleções femininas da maison durante 15 anos, não era um funcionário da casa. "Não se pode impugnar a existência de um contrato de trabalho perante toda a evidência", disse.
Giraud van Gaver não precisou a quantia apresentada por Galliano, a frente da divisão de Alta-Costura e prêt-a porter da marca. "Ele ganhou muito dinheiro, e o que busca é proporcional. Isso significa muito dinheiro", disse.
A primeira batalha judicial foi ganha por Galliano, mas o tribunal trabalhista francês admitiu examinar o caso, declarando que é qualificado para fazer uma audiência e escutar as declarações de Galliano sobre sua demissão da Dior.
Galliano foi demitido da Dior, marca da qual foi diretor artístico, após a divulgação de um vídeo em que lançava injúrias antissemitas contra um casal em um bar do bairro Les Marais, em Paris.
A vitória de Galliano na audiência se soma a que obteve há algumas semanas, quando foi convidado para trabalhar em Nova York pelo estilista Oscar de la Renta.