Casual

'Fui contratada grávida', diz diretora da Alpargatas para Nosso Olhar

Marcela Rezende, Diretora de Marketing das Alpargatas é a convidada da vez da coluna Nosso Olhar, comandada por Yasmine McDougall Sterea, CEO do Free Free

A Diretora de Marketing da Alpargatas, Marcela Rezende. (Divulgação/Divulgação)

A Diretora de Marketing da Alpargatas, Marcela Rezende. (Divulgação/Divulgação)

JS

Julia Storch

Publicado em 6 de maio de 2021 às 06h00.

Última atualização em 12 de maio de 2021 às 21h05.

Com Marcela Rezende, Diretora de Marketing da Alpargatas, a conversa desta edição do Nosso Olhar foca no tema maternidade e mercado de trabalho, quebrando o tabu de que mulheres com filhos não são boas profissionais. 

Seu dinheiro está seguro? Aprenda a proteger seu patrimônio

A executiva é uma das entrevistadas da série de vídeos da coluna quinzenal, Nosso Olhar, comandada por Yasmine McDougall Sterea, CEO do Free Free. “É uma série focada em liderança feminina e equidade de gênero”, explica Yasmine. “Propõe uma mudança social tanto para homens quanto mulheres”.

Uma das primeiras questões debatidas na conversa é a licença maternidade e paternidade. Para Rezende, a licença para os homens não é justa no país, ao conceder de cinco a vinte dias de afastamento e que empresas, ao estender a licença, colaboram com a equidade de gênero.

Assista a entrevista completa:

“Um ótimo exemplo para quebrar o estereótipo da mulher grávida ser frágil, é a sua história. Como foi ser contratada enquanto você estava grávida?”, questiona Yasmine a Marcela. “Faço questão de contar essa história. Fui contratada pela Alpargatas quando estava grávida de seis meses, e minha primeira reação ao receber a oferta foi avisar sobre a gravidez. Logo pensei que iriam desistir de mim, mas a pessoa que estava do outro lado da linha, me parabenizou, primeiramente, completando que minha gravidez era um momento da minha vida, e que estavam buscando a profissional que sou”.

Ao longo da conversa, Yasmine e Marcela conversam sobre imposições no mercado de trabalho, pressão por resultados, divisão de tarefas entre homens e mulheres, rotina de trabalho em casa com a pandemia.

Expandindo o tópico da pandemia, Yasmine apresenta dados de que 70% dos trabalhadores na linha de frente são mulheres, assim como 8,5 milhões de mulheres perderam seus empregos durante a pandemia.  “Vejo dois caminhos que precisam mudar. O primeiro é a questão da flexibilidade em relação à mulher, e segundo, é que as empresas precisam adotar políticas de promoção à saúde física e mental das mulheres”.

Yasmine encerra questionando qual futuro Marcela vê para seu filho. “Acredito que educamos para que nossos filhos, principalmente os meninos, impactem o futuro. Gostaria de ver um mundo com mais diversidade, sem preconceitos. Um mundo em que homens e mulheres ocupam a mesma posição”.

Quais são as tendências entre as maiores empresas do Brasil e do mundo? Assine a EXAME e saiba mais.

Acompanhe tudo sobre:FeminismoMercado de trabalhoMulheresMulheres executivas

Mais de Casual

25 restaurantes que funcionam entre o Natal e o Ano Novo em São Paulo

Boa Vista Surf Lodge, da JHSF, chega ao mercado hoteleiro de luxo

F1 oferece acesso privilegiado aos bastidores das corridas — e por um alto preço

Sexy repaginado: Calendário Pirelli traz nudez de volta às páginas — e dessa vez, não só a feminina