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Fifa alega circunstâncias especiais para autorizar final em Madri

Decisão foi tomada após jogo entre River Plate e Boca Juniors ser suspenso devido ataque de ônibus dos jogadores do Boca

Torcedores do River Plate atacaram rivais: Conmebol decidiu que a partida seja realizada em território neutro (Alberto Raggio/Reuters)

Torcedores do River Plate atacaram rivais: Conmebol decidiu que a partida seja realizada em território neutro (Alberto Raggio/Reuters)

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EFE

Publicado em 1 de dezembro de 2018 às 11h56.

Madri - A Fifa argumentou que as circunstâncias especiais em torno da partida de volta da final da Taça Libertadores da América entre River Plate e Boca Juniors para autorizar que o duelo seja disputado no próximo dia 9 em Madri, na Espanha, dentro do território de uma associação nacional que não é membro da Conmebol.

"De acordo com o artigo 71 (parágrafo 4) do Estatuto da Fifa e levando em conta as circunstâncias especiais do caso, o Bureau do Conselho da FIFA autorizou a realização da partida de volta da final da Taça Libertadores no estádio Santiago Bernabéu em Madri", detalhou um porta-voz da Fifa à Agência Efe.

A decisão foi tomada "depois que o jogo previsto para 24 de novembro teve que ser suspenso devido a razões de natureza não esportiva e que a Conmebol tomou a decisão de que o jogo deveria ser disputado em território neutro".

"Depois de analisar várias opções, a Conmebol decidiu de maneira excepcional que a partida seja realizada no território de uma associação nacional que não é membro da Conmebol, em território da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF)"

Posteriormente, e "levando em conta essas circunstâncias, a Uefa e a RFEF autorizaram com base nessa situação excepcional que o jogo seja disputado no Santiago Bernabéu em Madri", afirmou a fonte da Fifa, cujo presidente, Gianni Infantino, deve oferecer uma entrevista coletiva neste sábado em Buenos Aires, onde se encontra por ocasião da reunião do G20.

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