Sem forças, Felipe Massa perde o gosto da Ferrari
Duramente criticado pela imprensa italiana, piloto sequer tem energia para disputar com Alonso a preferência da equipe
Da Redação
Publicado em 24 de abril de 2012 às 11h03.
São Paulo - Desde a conquista do vice-campeonato da Fórmula 1 em 2008, Felipe Massa caiu na mediocridade. Aquele pode ser considerado um bom ano: por seis vezes, o piloto brasileiro subiu ao primeiro lugar no pódio. Porém, na última e dramática volta em Interlagos, Hamilton pegou o campeonato das mãos dele – com um ponto de diferença apenas. E, tudo indica, roubou também seu talento.
No ano seguinte, durante os treinos classificatórios para o Grande Prêmio da Hungria, uma mola de aço com 12 cm de diâmetro e 800 gramas se soltou do carro de Rubinho Barrichello e acertou a cabeça do piloto da Ferrari.
O impacto foi equivalente a 152 kg. Foi o primeiro dos grandes infortúnios de Massa e parece ter selado a decadência do piloto. De lá para cá, apenas maus resultados seguidos de desculpas frequentemente improcedentes.
Este ano, seu brilho, nem tão fulguroso, parece se esmaecer de vez. Duramente criticado pela imprensa italiana, que não perdoa suas performances medíocres, Massa sequer tem energia para disputar com Alonso a preferência da Ferrari — já está resignado ao posto de coadjuvante da escuderia.
No grande prêmio da Alemanha, o brasileiro assumiu a ponta na largada e liderou a maior parte da prova. Porém, a equipe julgou que Alonso era mais rápido e pediu para Massa ceder a posição e a vitória ao espanhol — no que foi prontamente atendida. Nesse domingo, após a prova, de Bahrein, já se pôde constatar cornetadas inclementes sobre o brasileiro. A Ferrari que nos desculpe.
São Paulo - Desde a conquista do vice-campeonato da Fórmula 1 em 2008, Felipe Massa caiu na mediocridade. Aquele pode ser considerado um bom ano: por seis vezes, o piloto brasileiro subiu ao primeiro lugar no pódio. Porém, na última e dramática volta em Interlagos, Hamilton pegou o campeonato das mãos dele – com um ponto de diferença apenas. E, tudo indica, roubou também seu talento.
No ano seguinte, durante os treinos classificatórios para o Grande Prêmio da Hungria, uma mola de aço com 12 cm de diâmetro e 800 gramas se soltou do carro de Rubinho Barrichello e acertou a cabeça do piloto da Ferrari.
O impacto foi equivalente a 152 kg. Foi o primeiro dos grandes infortúnios de Massa e parece ter selado a decadência do piloto. De lá para cá, apenas maus resultados seguidos de desculpas frequentemente improcedentes.
Este ano, seu brilho, nem tão fulguroso, parece se esmaecer de vez. Duramente criticado pela imprensa italiana, que não perdoa suas performances medíocres, Massa sequer tem energia para disputar com Alonso a preferência da Ferrari — já está resignado ao posto de coadjuvante da escuderia.
No grande prêmio da Alemanha, o brasileiro assumiu a ponta na largada e liderou a maior parte da prova. Porém, a equipe julgou que Alonso era mais rápido e pediu para Massa ceder a posição e a vitória ao espanhol — no que foi prontamente atendida. Nesse domingo, após a prova, de Bahrein, já se pôde constatar cornetadas inclementes sobre o brasileiro. A Ferrari que nos desculpe.