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Estilista Galliano processa Dior em tribunal francês

Estilista foi demitido após uma manifestação antissemita em público


	John Galliano: estilista irá argumentar que foi demitido "sem uma causa real e séria", afirmou sua advogada
 (Jason Kempin/Getty Images)

John Galliano: estilista irá argumentar que foi demitido "sem uma causa real e séria", afirmou sua advogada (Jason Kempin/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 10h39.

Paris - O estilista John Galliano, demitido da casa de alta costura francesa Dior em 2011 após uma manifestação antissemita em público, iniciou um processo alegando demissão injusta contra o antigo empregador.

Galliano, um estilista talentoso e teatral que já esteve no topo do mundo da moda, irá argumentar que foi demitido "sem uma causa real e séria", afirmou sua advogada, Chantal Giraud-van Gaver, à Reuters.

No início da semana, uma corte trabalhista de Paris determinou que tinha o direito de ouvir o caso. A Dior, parte do grupo de bens de luxo LVMH, terá duas semanas para aceitar ou contestar esta decisão.

A corte não irá ouvir o caso antes de outubro ou novembro, acrescentou a advogada.

A carreira e Galliano, de 52 anos, declinou depois que o estilista britânico foi flagrado por uma câmera fazendo comentários antissemitas em um café de Paris em 2011.

Uma corte francesa estabeleceu uma multa de 6.000 euros (8.100 dólares) para Galliano no mesmo ano, depois de ter sido considerado culpado por seu comportamento antissemita.

Ele se desculpou desde então e no mês passado emitiu um comunicado em que diz que está em recuperação por alcoolismo nos últimos dois anos.

Giraud-van Gaver negou que seu cliente estava buscando 15 milhões de euros em danos, como alguns veículos da mídia noticiaram. Ela disse que Galliano buscava compensação por danos, mas não especificou o valor.

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