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Equipe de refugiados da Rio 2016 conquista prêmio esportivo

A equipe de refugiados de Síria, Congo, Etiópia e Sudão do Sul foi um dos destaques dos Jogos, participando de competições de atletismo, natação e judô

Equipe de refugiados: "Este prêmio é para as 65,4 milhões de pessoas deslocadas globalmente, que não podem ir para suas casas por causa de conflitos" (Stoyan Nenov/Reuters)

Equipe de refugiados: "Este prêmio é para as 65,4 milhões de pessoas deslocadas globalmente, que não podem ir para suas casas por causa de conflitos" (Stoyan Nenov/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de fevereiro de 2017 às 17h23.

Mônaco - Uma equipe de refugiados que competiu na Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016 com 10 atletas de países como Síria e Sudão do Sul recebeu nesta segunda-feira o Prêmio Laureus de inspiração esportiva.

"Este prêmio é para as 65,4 milhões de pessoas deslocadas globalmente, que não podem ir para suas casas por causa de conflitos", disse a corredora de longa distância queniana Tegla Loroupe, chefe da missão do time, em uma coletiva de imprensa realizada em Mônaco.

"Cada uma das 10 pessoas inspiradoras de nossa equipe triunfou sobre a adversidade e suportou jornadas inimagináveis para alcançar a linha de chegada."

Escolhida a dedo, a equipe de refugiados de Síria, Congo, Etiópia e Sudão do Sul foi um dos destaques dos Jogos, participando de competições de atletismo, natação e judô.

Um dos que compareceu à entrevista coletiva de segunda-feira foi o nadador sírio Rami Anis, que realizou a arriscada travessia marítima da Turquia à Grécia depois de fugir de sua cidade-natal de Aleppo e foi parar na Bélgica.

"O esporte dá uma chance a todos, e o que aconteceu na Olimpíada do Rio mostrou a pessoas de todo o mundo que têm problemas e medo em suas vidas que há esperança", disse ele em um comunicado do prêmio.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) ainda não decidiu se irá enviar outra equipe de refugiados aos Jogos de Tóquio de 2020.

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