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Diversidade cultural é segredo para sucesso da Suíça, diz técnico

Segundo treinador suíço, diferentes ideologias ajudam a seleção a jogar "um futebol realmente bom"

O jogador da Suíça Xherdan Shaqiri comora gol contra a Sérvia com gesto político (Gonzalo Fuentes/Getty Images)

O jogador da Suíça Xherdan Shaqiri comora gol contra a Sérvia com gesto político (Gonzalo Fuentes/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 2 de julho de 2018 às 15h59.

Última atualização em 2 de julho de 2018 às 16h00.

São Petesburgo - A seleção da Suíça tirou forças da diversidade cultural existente em seu elenco e saúda qualquer discurso de seus adversários de que é uma das equipes mais fracas da Copa do Mundo, disse o técnico da equipe, Vladimir Petkovic, nesta segunda-feira (02).

Os suíços enfrentam a Suécia nas oitavas de final do Mundial em São Petersburgo na terça-feira, e o lado da chave em que estão os suíços tem sido apontado como o mais fraco do mata-mata, especialmente após a eliminação da Espanha nos pênaltis contra a Rússia no domingo.

Se a Suíça passar pela Suécia, enfrentará o vencedor do duelo entre Colômbia e Inglaterra nas quartas de final. A equipe de Petkovic tem vários filhos de imigrantes, como Xherdan Shaqiri e Granit Xhaka.

"Conseguimos reunir diferentes culturas, diferentes talentos, diferentes ideologias e elas nos ajudam a jogar um futebol realmente bom", disse o treinador em entrevista coletiva.

"Temos um time que tem a química correta, isso realmente une, e isso é uma garantia para o sucesso."

Shaqiri e Xhaka, que são de etnia albanesa e ascendência kosovar, foram multados pela Fifa depois de comemorarem gols com conotação política --um gesto com as mãos que era uma aparente alusão à águia da bandeira da Albânia-- na vitória por 2 x 1 sobre a Sérvia na primeira fase.

Petkovic não comentou sobre as multas, mas fez um alerta a adversários futuros, afirmando que chegar às quartas de final não é o limite das ambições de sua equipe.

"O que se viu ao longo do torneio é que jogamos realmente bem", disse. "A Suécia se classificou, eliminou a Itália (nas eliminatórias para o Mundial) e avançou rapidamente. Não são adversários fracos... Podemos ser uma surpresa para aqueles que nos subestimam."

"Queremos vencer (amanhã), mas não acho que essa deva ser o objetivo final", afirmou.

Petkovic previu que o duelo com os suecos não deve ter muitas oportunidades claras de gol, e disse que a Suíça precisará começar bem a partida e ser precisa.

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