Sócrates foi um dos idealizadores da Democracia Corinthiana (Getty Imagens)
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 16h15.
São Paulo – Em pleno período de ditadura militar no Brasil, jogadores do Corinthians, como Sócrates, morto no último domingo, Wladimir, Casagrande e Zenon, criaram um movimento que foi chamado Democracia Corinthiana, no início da década de 80.
Depois de um campeonato com péssimos resultados, em 1981, e da entrada de Waldemar Pires na presidência do clube, em 1982, foi implantado um sistema de autogestão, em que todos, diretores, membros da comissão técnica e jogadores, decidiam tudo juntos, por meio de votação.
É exatamente esse período que o documentário “Ser Campeão é Detalhe: Democracia Corinthiana”, lançado nesta quinta-feira no Museu do Futebol, em São Paulo, retrata. Com pouco menos de trinta minutos de duração, o curta-metragem traz depoimentos de Sócrates, Wladimir, Zenon, Biro-Biro, Washington Olliveto, Juca Kfouri, Adilson Monteiro Alves, Waldemar Pires, Sérgio Scarpelli, Mário Travaglini, Prof. José Paulo Florenzano e Prof. Plínio Labriola.
O filme é dirigido por Gustavo Leitão e Caetano Biasi e teve origem a partir de um projeto de conclusão do curso de Midialogia da Unicamp, e agora é lançado pela produtora DNA Filmes. A partir desta sexta-feira, o filme estará disponível no site Ser Campeão É Detalhe e nas redes sociais.