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Dalton Trevisan recebe Prêmio Camões 2012

Nascido em 1925 em Curitiba, Dalton Jérson Trevisan é um autor enigmático conhecido por seus relatos, em particular "O vampiro de Curitiba" (1965)

O Prêmio Camões, de 100 mil euros, foi criado em 1989 por Portugal e pelo Brasil para premiar autores que contribuam para o reconhecimento da língua portuguesa (©AFP / Christophe Simon)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2012 às 14h32.

Lisboa - O Prêmio Camões 2012, o mais importante da literatura lusófona, foi concedido nesta segunda-feira ao escritor brasileiro Dalton Trevisan, anunciou o secretário de Estado português de Cultura, Francisco José Viegas.

Nascido em 1925 em Curitiba, Dalton Jérson Trevisan é um autor enigmático conhecido por seus relatos, em particular "O vampiro de Curitiba" (1965).

A decisão do júri representa "uma escolha radical em favor da literatura como arte da palavra", explicou seu presidente, o escritor brasileiro Silviano Santiago, destacando os "incessantes experimentos" do laureado com a língua portuguesa e sua "dedicação ao saber literário sem concessão às distrações da vida pessoal e social".

O Prêmio Camões, de 100 mil euros, foi criado em 1989 por Portugal e pelo Brasil para premiar autores que contribuam para o reconhecimento da língua portuguesa.

O prêmio, concedido no ano passado ao poeta português Manuel Antonio Pina, já foi entregue em edições anteriores aos portugueses Antônio Lobo Antunes (2007) e José Saramago (1995), ao brasileiro Jorge Amado (1994) e ao angolano Pepetela (1997).

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Nascido em 1925 em Curitiba, Dalton Jérson Trevisan é um autor enigmático conhecido por seus relatos, em particular "O vampiro de Curitiba" (1965).

A decisão do júri representa "uma escolha radical em favor da literatura como arte da palavra", explicou seu presidente, o escritor brasileiro Silviano Santiago, destacando os "incessantes experimentos" do laureado com a língua portuguesa e sua "dedicação ao saber literário sem concessão às distrações da vida pessoal e social".

O Prêmio Camões, de 100 mil euros, foi criado em 1989 por Portugal e pelo Brasil para premiar autores que contribuam para o reconhecimento da língua portuguesa.

O prêmio, concedido no ano passado ao poeta português Manuel Antonio Pina, já foi entregue em edições anteriores aos portugueses Antônio Lobo Antunes (2007) e José Saramago (1995), ao brasileiro Jorge Amado (1994) e ao angolano Pepetela (1997).

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