Casual

Credicard Hall recebe os ingleses do Pet Shop Boys

A dupla se apresenta na noite desta quarta-feira (22), em São Paulo, em mais um espetáculo visualmente cativante


	Pet Shop Boys: o dinheiro que o duo economiza com os músicos (sobre o palco, há apenas Tennant, com o microfone, e Lowe, ao teclado), é investido na produção
 (Wikimedia Commons)

Pet Shop Boys: o dinheiro que o duo economiza com os músicos (sobre o palco, há apenas Tennant, com o microfone, e Lowe, ao teclado), é investido na produção (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2013 às 11h06.

São Paulo  - Há duas décadas em uma posição inquestionável no hall da fama do dance pop, os ingleses do Pet Shop Boys navegam por uma renascença criativa, com uma nova turnê e o lançamento de dois discos em menos de um ano.

Em 2012, fizeram o show de encerramento da Olimpíada, circulando em grande estilo pelo estádio olímpico, em um riquixá de origami, ao som de West End Girls.

Em seguida, romperam os laços com a gravadora Parlophone, que os lançava desde os anos 80, e criaram o Kobalt Services, selo próprio, pelo qual lançaram Elysium, o primeiro disco em três anos.

O álbum foi criticado por ser morno, mas elogiado por recriar o pop taciturno que Neil Tennant e Chris Lowe produziam no auge da dupla, no início da década de 90, época em que fizeram a obra-prima Behaviour. Em seguida, anunciaram mais um disco, Electric, que chega às lojas em julho com a promessa de ser um álbum mais dançante.

O ímpeto criativo, como é de costume, saiu de uma situação dolorosa. "Muita coisa aconteceu nestes últimos anos", conta Neil, a voz da dupla, em entrevista por e-mail. "Meu pais morreram recentemente. Acho que o impacto disso é nítido nas letras e na realização dos discos", completa.

A dupla se apresenta na noite desta quarta-feira (22), no Credicard Hall, em mais um espetáculo visualmente cativante. O dinheiro que o duo economiza com os músicos (sobre o palco, há apenas Tennant, com o microfone, e Lowe, ao teclado), é investido na produção.

Os visuais foram criados por Ed Devlin, responsável pelo encerramento da Olimpíada, além de shows de Kanye West e Jay-Z em 2010, e trabalhos para a Royal Opera House de Londres.

As coreografias ficam por conta de Lynne Page, também veterana dos palcos ingleses. O resultado tem figurinos dignos de uma coleção de moda conceitual, projeções a laser e dançarinos saltitantes que não estariam fora de lugar em uma apresentação do Cirque du Soleil. No ápice do show, Tennant e Lowe aparecem entre os cobertores de uma cama na vertical, imobilizados.

Acompanhe tudo sobre:Artecidades-brasileirasEntretenimentoIndústria da músicaMetrópoles globaisMúsicasao-pauloShows-de-música

Mais de Casual

O carro mais desejado do Brasil até R$ 150 mil, segundo ranking EXAME Casual

Vinícola chilena que iniciou projeto visionário 100% orgânico em 1998 é hoje a maior do mundo

Megane E-Tech: elétrico da Renault é eleito o carro mais bonito entre R$ 150 mil e R$ 300 mil

Os 5 melhores filmes e séries para maratonar no fim de semana