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Corinthians considera "absurdo" pedido de penhora da taça do Mundial

Inicialmente, a Justiça havia determinado a penhora de R$ 2,48 milhões da premiação que o Corinthians receberia da Copa o Brasil

Corinthians: o clube considerou a tentativa absurda "com o único intuito de gerar efeito midiático infundado" (Chris Brunskill Ltd/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de novembro de 2018 às 17h15.

São Paulo - O Corinthians emitiu uma nota oficial nesta quarta-feira para rebater o pedido feito na Justiça pelo Instituto Santanense de penhora da taça do Mundial de Clubes da Fifa de 2012. O clube considerou a tentativa absurda "com o único intuito de gerar efeito midiático infundado".

Em vídeo publicado no twitter oficial do clube, o atual presidente do clube, André Sanches, comentou o episódio e afirmou que se trata de uma "ação midiática".

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A ação da entidade é uma resposta ao mais recente ofício anexado ao processo que envolve as duas partes. Inicialmente, a Justiça havia determinado a penhora de R$ 2,48 milhões da premiação de R$ 20 milhões que o Corinthians receberia da Copa o Brasil.

No entanto, a CBF informou em ofício que o prêmio foi quitado um dia antes de o clube ter recebido a intimação judicial. O Corinthians recebeu R$ 10 milhões antes da final contra o Cruzeiro e o restante às 9h58 do dia 22 de outubro, na mesma data da decisão judicial pela penhora. A intimação, no entanto, só chegou oficialmente ao Corinthians no dia seguinte.

O Instituto Santanense entrou com pedido de penhora na Justiça no dia 17 de outubro, na data da decisão da Copa do Brasil contra o Cruzeiro. O processo é antigo e corre desde 2010. É referente a uma parceria em que o Corinthians cedeu parte do Parque São Jorge para que a universidade oferecesse aulas de Educação Física. O contrato, no entanto, foi rompido por parte do clube, que arrendou o mesmo espaço a uma igreja.

O valor cobrado pelo Instituto Santanense é referente a quebra de contrato. Em setembro, houve uma audiência para tentar um acordo, mas não houve entendimento. Na ocasião, a universidade pedia R$ 4,1 milhões. O Corinthians cobra da universidade uma dívida anterior, de 2008, referente ao patrocínio acertado e que não foi pago. O clube pede R$ 1,2 milhão.

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