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Coreia do Norte oferece viagens para surfe no litoral

Representante de turismo afirmou que surfar no isolado país asiático poderia ter um grande potencial, já que sua costa oferece boas ondas de abril a setembro

Parque aquático Rungna em Pyongyang: regime de Kim Jong-un oferece pacotes turísticos (Reuters/Korean Central News Agency (KCNA))
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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2014 às 07h36.

Seul - O organismo oficial de turismo da Coreia do Norte começou a oferecer pacotes de férias para fazer surfe em diferentes pontos de seu litoral oriental, segundo confirmou nesta terça-feira a página na internet especializada nknews.org.

O portal constatou com agências turísticas que ofertam pacotes para visitar o país a existência destes tours mencionados recentemente o "Pyongyang Times", jornal em inglês publicado na capital norte-coreana.

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Segundo o periódico, a Companhia Internacional de Turismo da Coreia (KITC) organizou estas visitas em três regiões litorâneas do país.

Os lugares escolhidos são a cidade balneário de Majon, na província de Hamyong do Norte, e dois pontos da província de Kangwon, a praia de Songdowon e o lago Sijung, uma restinga salobre à beira do litoral.

O jornal assegurou que vários turistas americanos realizaram um primeiro tour este verão entre os dias 28 de julho e 6 de agosto, enquanto que o responsável da agência Koryo Tours, com sede em Pequim, confirmou à "nknews.org" que outro grupo de surfistas os seguiram poucos dias depois.

Um representante da Uri Tours, empresa com base nos Estados Unidos que também oferece viagens organizadas para a Coreia do Norte , explicou ao site que o surfe no isolado país asiático poderia ter um grande potencial, sobretudo porque sua costa oriental oferece boas ondas de abril a setembro.

O anúncio foi feito em um momento no qual o regime norte-coreano procura potencializar o turismo na faixa oriental do país, onde recentemente foi inaugurada uma estação de esqui aberta ao turismo estrangeiro.

A cada ano há mais pacotes turísticos voltados a estrangeiros por parte do regime de Kim Jong-un para visitar um dos estados mais fechados do mundo, um movimento que muitos especialistas consideram que é dirigido à captação de divisas fortes diante da má situação econômica do país asiático.

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