Deepsea Challenge: capacidade para mergulhar mais de 11.000 m (Rolex/Divulgação)
Gabriel Aguiar
Publicado em 1 de novembro de 2022 às 18h40.
Talvez você não tenha a pretensão de mergulhar na Fossa das Marianas – considerado o ponto mais profundo do planeta –, só que o Rolex Oyster Perpetual Deepsea Challenge continuaria funcionando mesmo sob 11.000 m de água. E a capacidade não é coincidência: o relógio homenageia o cineasta e explorador James Cameron, que, em 2012, realizou um histórico mergulho a 10.908 m.
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É claro que existem recursos desenvolvidos especialmente para condições extremas, como a válvula de hélio para facilitar o processo de descompressão; a coroa com três zonas de impermeabilidade; e a caixa Ringlock, um sistema patenteado que resiste melhor às altas pressões. Outro destaque é que o fabricante utilizou liga de titânio para melhorar a robustez sem consequência no peso.
Para colocar à prova as capacidades do Oyster Perpetual Deepsea Challenge, a Rolex firmou parceria com a Compagnie Maritime d’Expertises, responsável por um tanque de ultra pressão capaz de criar condições equivalentes a 13.750 m de profundidade. Mas o relógio já tinha sido testado, em caráter experimental, durante a expedição de James Cameron e ficou fixado fora do submersível.
Nesses últimos dez anos, alguns detalhes mudaram em relação ao primeiro protótipo, como o vidro (que ficou mais fino) e o conjunto 30% mais leve. Também há acabamento acetinado e novas bordas polidas que diferenciam o relógio de outros modelos Profissionais, mas as preocupações com o uso foram além: a pulseira tem sistema de regulagem para trajes de mergulho com até 7 mm.
Dentro da caixa está o tradicional calibre 3230 da Rolex, que traz mecanismos insensíveis a campos magnéticos e sistemas de absorção de impactos patenteados – além de reserva de corda com cerca de 70 horas. Por fora há menções à “Mariana Trench” e às datas “23-01-1960” e “26-03-2012”, que homenageia ambos mergulhos históricos realizados com relógios experimentais da marca.