Estádio em Tóquio (Fabrizio Bensch/Reuters)
Bibiana Guaraldi
Publicado em 22 de julho de 2021 às 14h31.
Última atualização em 22 de julho de 2021 às 18h37.
Após serem adiados por um ano, os Jogos Olímpicos de Tóquio começaram na terça-feira, 20, mas a abertura oficial será nesta sexta-feira, 23, às 8h (horário de Brasília).
Por causa dos protocolos sanitários para conter a pandemia de covid-19, nenhum evento em Tóquio terá a presença de público, e a cerimônia de abertura da Olimpíada não será exceção à regra. A festa será menor, com a presença de poucos chefes de Estado e convidados.
Para assistir no Brasil, a única opção na TV aberta é a Globo, que detém com exclusividade os direitos de transmissão do evento. Já na TV fechadas opções são SporTV e BandSports. Também é possível acompanhar via streaming, no Globoplay.
A cerimônia deve homenagear as vítimas do terremoto e tsunami de 2011 que levou ao desastre nuclear de Fukushima, com um balanço de mais de 18.000 mortos. O Time Brasil será representado no Estádio Olímpico pela judoca Ketleyn Quadros e pelo levantador Bruninho, do vôlei, como porta-bandeiras.
Cercada de polêmicas, a cerimônia acontece apenas um dia após a demissão de seu diretor artístico, Kentaro Kobayashi, demitido por causa de uma "piada" feita há duas décadas sobre o Holocausto, resgatada através de um vídeo divulgado na manhã de quinta-feira, 22.
Esta não é a primeira baixa na organização do evento. Na segunda-feira, o compositor Keigo Oyamada pediu demissão após uma entrevista antiga na qual admitiu que praticou bullying contra pessoas com deficiência gerar repercussão negativa, e em março, o diretor artístico das cerimônias de abertura e encerramento da Olimpíada, Hiroshi Sasaki, já havia deixado o cargo após fazer comentários considerados inapropriados e machistas.
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