Com ou sem Oscar, Hollywood comemora retorno da indústria
Estúdios podem se gabar de um número extraordinariamente alto de filmes de sucesso em 2012, que elevou as vendas de ingressos pela primeira vez em três anos
Da Redação
Publicado em 22 de fevereiro de 2013 às 13h51.
Los Angeles - Os magnatas de Hollywood podem dar mais tapinhas nas costas do que o habitual na cerimônia do Oscar no domingo, e não será, necessariamente, por causa das estatuetas douradas.
Os chefes dos estúdios de cinema podem se gabar de um número extraordinariamente elevado de filmes de sucesso em 2012, que elevou as vendas de ingressos pela primeira vez em três anos e interrompeu sete anos de queda livre nas vendas de DVDs e outros produtos de entretenimento em casa.
Mas eles também podem mostrar progresso crucial na sua estratégia de entretenimento em casa, downloads digitais e mídias sociais, além dos acordos de conteúdo de longo prazo lucrativos com novos participantes em cena.
Hollywood pode estar encontrando o equilíbrio certo entre fazer o que as pessoas querem ver, levar até elas de uma maneira que funcione e deixá-las compartilhar sua visão nas mídias sociais.
A indústria do cinema é um ramo cíclico que pode sofrer queda mesmo nos melhores tempos econômicos. Mas a recente onda de sucessos colocou a indústria em alta.
"Os Vingadores", uma reunião de super-heróis dos quadrinhos da Marvel lançado pela Walt Disney Co, arrecadou 623 milhões de dólares em vendas internas e foi um dos cinco filmes de 2012 cuja venda de ingressos superou 300 milhões de dólares, um recorde da indústria, de acordo com a unidade de bilheterias da Hollywood.com. O filme custou cerca de 220 milhões de dólares para ser feito.
Dois outros filmes --o primeiro Batman da Warner Brothers em quatro anos, "O Cavaleiro das Trevas Ressurge", e "Jogos Vorazes", da Lionsgate Entertainment-- superaram cada um 400 milhões de dólares, mais do que qualquer filme lançado em 2011.
Estes três filmes não receberão muita atenção da Academia no domingo e só "Os Vingadores" recebeu uma indicação, de melhores efeitos visuais. Mas, em outro sinal do ano vencedor de Hollywood, seis dos nove concorrentes a melhor filme levantaram ao menos 100 milhões de dólares cada nos cinemas dos EUA e Canadá.
James Bond também retornou de uma ausência de quatro anos e conseguiu cinco indicações ao Oscar. "Skyfall", feito em conjunto pela MGM e Sony Pictures, arrecadou 304 milhões de dólares em vendas de ingressos domésticos e 1,1 bilhão de dólares internacionalmente --mais do que qualquer um dos 24 filmes de James Bond acompanhados pelo Box Office Mojo, e quase o dobro do que o segundo filme do ranking, "Quantum of Solace", arrecadou em 2008.
"Foi um ano fantástico", disse o presidente da Universal Pictures, Adam Fogelson, cujo estúdio fez "Ted" e "Lorax", do Dr. Seuss, ambos com vendas de bilheteria de mais de 200 milhões de dólares. "Dê aos consumidores algo que seja interessante e você ainda pode fazê-los sair de suas casas." Os cinemas dos Estados Unidos e do Canadá venderam mais de 1,3 bilhão de ingressos em 2012, um aumento de 5,3 por cento e a segunda vez em cinco anos que a venda de ingressos subiu. Isso impulsionou as bilheterias para um recorde de 10,8 bilhões de dólares, alta de quase 5,8 por cento.
Los Angeles - Os magnatas de Hollywood podem dar mais tapinhas nas costas do que o habitual na cerimônia do Oscar no domingo, e não será, necessariamente, por causa das estatuetas douradas.
Os chefes dos estúdios de cinema podem se gabar de um número extraordinariamente elevado de filmes de sucesso em 2012, que elevou as vendas de ingressos pela primeira vez em três anos e interrompeu sete anos de queda livre nas vendas de DVDs e outros produtos de entretenimento em casa.
Mas eles também podem mostrar progresso crucial na sua estratégia de entretenimento em casa, downloads digitais e mídias sociais, além dos acordos de conteúdo de longo prazo lucrativos com novos participantes em cena.
Hollywood pode estar encontrando o equilíbrio certo entre fazer o que as pessoas querem ver, levar até elas de uma maneira que funcione e deixá-las compartilhar sua visão nas mídias sociais.
A indústria do cinema é um ramo cíclico que pode sofrer queda mesmo nos melhores tempos econômicos. Mas a recente onda de sucessos colocou a indústria em alta.
"Os Vingadores", uma reunião de super-heróis dos quadrinhos da Marvel lançado pela Walt Disney Co, arrecadou 623 milhões de dólares em vendas internas e foi um dos cinco filmes de 2012 cuja venda de ingressos superou 300 milhões de dólares, um recorde da indústria, de acordo com a unidade de bilheterias da Hollywood.com. O filme custou cerca de 220 milhões de dólares para ser feito.
Dois outros filmes --o primeiro Batman da Warner Brothers em quatro anos, "O Cavaleiro das Trevas Ressurge", e "Jogos Vorazes", da Lionsgate Entertainment-- superaram cada um 400 milhões de dólares, mais do que qualquer filme lançado em 2011.
Estes três filmes não receberão muita atenção da Academia no domingo e só "Os Vingadores" recebeu uma indicação, de melhores efeitos visuais. Mas, em outro sinal do ano vencedor de Hollywood, seis dos nove concorrentes a melhor filme levantaram ao menos 100 milhões de dólares cada nos cinemas dos EUA e Canadá.
James Bond também retornou de uma ausência de quatro anos e conseguiu cinco indicações ao Oscar. "Skyfall", feito em conjunto pela MGM e Sony Pictures, arrecadou 304 milhões de dólares em vendas de ingressos domésticos e 1,1 bilhão de dólares internacionalmente --mais do que qualquer um dos 24 filmes de James Bond acompanhados pelo Box Office Mojo, e quase o dobro do que o segundo filme do ranking, "Quantum of Solace", arrecadou em 2008.
"Foi um ano fantástico", disse o presidente da Universal Pictures, Adam Fogelson, cujo estúdio fez "Ted" e "Lorax", do Dr. Seuss, ambos com vendas de bilheteria de mais de 200 milhões de dólares. "Dê aos consumidores algo que seja interessante e você ainda pode fazê-los sair de suas casas." Os cinemas dos Estados Unidos e do Canadá venderam mais de 1,3 bilhão de ingressos em 2012, um aumento de 5,3 por cento e a segunda vez em cinco anos que a venda de ingressos subiu. Isso impulsionou as bilheterias para um recorde de 10,8 bilhões de dólares, alta de quase 5,8 por cento.