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Cineasta francês Chris Marker morre aos 91 anos

Artista teve longa e destacada trajetória na produção de documentários

Visitante observa uma exposição de Chris Marker: fotógrafo e cineasta francês morre aos 91 anos (Gerard Julien/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2012 às 10h58.

Paris - O cineasta, fotógrafo, escritor e filósofo francês Chris Marker, que teve uma longa e destacada trajetória na produção de documentários, morreu neste domingo em Paris aos 91 anos, indicou hoje a imprensa local.

Segundo o jornal "L'Express", Marker era o paradoxo de um criador, que, por sua vez, seguia uma carreira própria e a serviço dos demais, criando e participando de decisivas experiências artísticas e políticas, como a obra coletiva "Loin du Vietnã".

O presidente do Festival de Cannes, Gilles Jacob, foi um dos primeiros a prestar homenagem ao artista francês. Através de uma mensagem no Twitter, Jacob declara que o mundo perdeu um "cineasta infatigável, um poeta apaixonado, um personagem secreto e um imenso talento".

Nascido como Christian-François Bouche-Villeneuve em 1921, Marker assinou aproximadamente 50 documentários, que, segundo a Cinemateca francesa, "influenciaram profundamente o cinema mundial" e abordaram as principais mudanças do século XX.


O curta-metragem de ficção científica "La Jetée" (1962), além de lhe tornar reconhecido, também aumentou sua projeção internacional, especialmente depois de servir de inspiração para o filme "Os 12 Macacos", dirigido por Terry Gilliam e protagonizado por Bruce Willis.

De acordo com a imprensa francesa, Marker viajou, escreveu e se dedicou aos seus temas prediletos, como "a nostalgia do passado", mas também colaborou com conhecidos artistas, caso de Alain Resnais ("Hiroshima mon amour") e Costa Gavras ("Z").

Em comunicado, a Cinemateca considera que Marker é fruto de uma "arte de montagem poética" e "uma maneira desconhecida de olhar o mundo", enquanto companheiros como Gavras exaltam sua dedicação "às lutas operárias e aos combates pela emancipação e independência".

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Segundo o jornal "L'Express", Marker era o paradoxo de um criador, que, por sua vez, seguia uma carreira própria e a serviço dos demais, criando e participando de decisivas experiências artísticas e políticas, como a obra coletiva "Loin du Vietnã".

O presidente do Festival de Cannes, Gilles Jacob, foi um dos primeiros a prestar homenagem ao artista francês. Através de uma mensagem no Twitter, Jacob declara que o mundo perdeu um "cineasta infatigável, um poeta apaixonado, um personagem secreto e um imenso talento".

Nascido como Christian-François Bouche-Villeneuve em 1921, Marker assinou aproximadamente 50 documentários, que, segundo a Cinemateca francesa, "influenciaram profundamente o cinema mundial" e abordaram as principais mudanças do século XX.


O curta-metragem de ficção científica "La Jetée" (1962), além de lhe tornar reconhecido, também aumentou sua projeção internacional, especialmente depois de servir de inspiração para o filme "Os 12 Macacos", dirigido por Terry Gilliam e protagonizado por Bruce Willis.

De acordo com a imprensa francesa, Marker viajou, escreveu e se dedicou aos seus temas prediletos, como "a nostalgia do passado", mas também colaborou com conhecidos artistas, caso de Alain Resnais ("Hiroshima mon amour") e Costa Gavras ("Z").

Em comunicado, a Cinemateca considera que Marker é fruto de uma "arte de montagem poética" e "uma maneira desconhecida de olhar o mundo", enquanto companheiros como Gavras exaltam sua dedicação "às lutas operárias e aos combates pela emancipação e independência".

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