CBF assina convênio para apoiar desenvolvimento do futebol em Cuba
Acordo faz parte de um projeto da Fifa para fomentar o esporte em Cuba. Curso de formação de técnicos cubanos de categorias de base será oferecido
EFE
Publicado em 13 de setembro de 2018 às 19h02.
Havana - A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) assinou nesta quinta-feira em Havana um convênio com a Associação de Futebol de Cuba para apoiar o desenvolvimento do futebol no país caribenho.
O acordo, que faz parte de um projeto da Fifa para fomentar o esporte em Cuba, foi iniciado na segunda-feira passada com um curso de formação de técnicos cubanos de categorias de base, segundo informou a imprensa local.
O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, disse ver um futuro promissor para Cuba no futebol e também para Brasil, na transmissão de experiências e boas práticas.
Feldman considerou que o principal componente do convênio de colaboração é o aspecto técnico, e se mostrou confiante em obter "bons resultados".
"Esta é uma visão a longo prazo e os frutos serão colhidos nos próximos quatro anos. Queremos que este empenho de destinar recursos para uma colaboração como a que iniciamos em Cuba não fique só no desejo e na vontade", afirmou o dirigente.
O diretor das federações filiadas à Fifa, Jair Bertoni, ressaltou a importância do projeto para o desenvolvimento do futebol em Cuba e destacou que esse é o primeiro acordo entre duas federações com o apoio da Fifa através de seu programa Forward.
Após os primeiros passos do projeto será feito um plano de trabalho para que o futebol cubano cresça em áreas de capacitação e arbitragem. Outro objetivo é que jogadores e treinadores cubanos, aos poucos, comecem a atuar no Brasil, segundo Bertoni.
O Campeonato Cubano conta com 16 times, com todas as 15 províncias do país representadas, além de um clube do município especial Ilha da Juventude.
O futebol tem crescido em popularidade nos últimos anos em Cuba, onde o esporte favorito é o beisebol. No entanto, os pobres resultados da seleção nacional faz com que o país ocupe atualmente sua posição mais baixa no ranking mundial da Fifa desde 1993, após cair para o 180º lugar entre 211 seleções.