Casual

Cartas do assassino de John Lennon vão a leilão

As cartas serão colocadas à venda por um valor de US$ 75 mil, informou nesta segunda-feira a casa de leilões americana "Moments in Time"


	John Lennon: Chapman assassinou o músico britânico em 8 de dezembro de 1980 na portas da residência de Lennon no edifício Dakota.
 (Central Press/Getty Images)

John Lennon: Chapman assassinou o músico britânico em 8 de dezembro de 1980 na portas da residência de Lennon no edifício Dakota. (Central Press/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 14h18.

Washington - As cartas enviadas por Mark David Chapman ao agente policial responsável por sua detenção, Stephen Spiro, após o assassinato de John Lennon em dezembro de 1980 em Nova York, serão colocadas à venda por um valor de US$ 75 mil, informou nesta segunda-feira a casa de leilões americana "Moments in Time".

"Estiveram em meu poder durante 30 anos, agora tenho 66 anos, e penso: o que vou fazer com elas? Portanto decidi que poderia vendê-las", afirmou Spiro à rede "CNN".

Em suas cartas, Chapman, que cumpre pena em uma prisão do estado de Nova York, mostra afabilidade com Spiro e pergunta insistentemente se leu o romance de J.D Salinger, "The Catcher in the Rye" ("O Apanhador no Campo de Centeio"), já que explicaria muito sobre o ocorrido na noite do assassinato.

As cartas são datadas entre janeiro e maio de 1983, já que posteriormente Chapman não voltou a enviar mais escritos para Spiro, que afirma que respondeu ao preso algumas vezes.

Além disso, o presidente da "Moments in Time", Gary Zimet, anunciou que também colocará à venda o vinil "Double Fantasy", publicado por Lennon e sua esposa Yoko Ono em 1980, que conta com o autógrafo do músico dedicado a Chapman. O disco terá um preço de saída de US$ 650 mil.

Chapman assassinou o músico britânico em 8 de dezembro de 1980 na portas da residência de Lennon no edifício Dakota, em frente ao Central Park de Nova York, crime pelo qual foi condenado a uma pena de entre 20 anos e prisão perpétua pelo delito de assassinato em segundo grau.

Apesar de seus contínuos pedidos para que seja decretada sua liberdade após 31 anos em prisão, a Junta de Liberdade Condicional de Nova York rejeitou tal possibilidade pela sétima vez em agosto de 2012. 

Acompanhe tudo sobre:ArteBandasCelebridadesEntretenimentoIndústria da músicaMúsicaThe Beatles

Mais de Casual

Brinde harmonizado: como escolher bons rótulos para as festas de fim de ano

Os espumantes brasileiros que se destacaram em concursos internacionais em 2024

Para onde os mais ricos do mundo viajam nas férias de fim de ano? Veja os destinos favoritos

25 restaurantes que funcionam entre o Natal e o Ano Novo em São Paulo