Cansaço sem causa aparente pode ser Síndrome da Fadiga
Segundo o cardiologista Marcos Natividade, dez em cada cem pessoas sentiram, sentem ou irão sentir cansaço excessivo durante mais de seis meses
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2012 às 13h39.
São Paulo - “Dez em cada cem pessoas sentiram, sentem ou irão sentir cansaço excessivo durante mais de seis meses ao longo de suas vidas”. A afirmação é do cardiologista com prática em terapia ortomolecular, Marcos Natividade. Segundo pesquisa da Chronic Fatigue Syndrome Association of America, 3% da população americana sofre de Síndrome de Fadiga Crônica (SFC) comprovada, sendo esta uma questão de saúde pública. Entretanto, de acordo com Natividade, no Brasil ela ainda é subdiagnosticada, por ser muitas vezes confundida com outras doenças como o estresse.
Natividade conta que um cansaço súbito e sem motivo aparente, acompanhada de mudanças no sistema imune (dores de garganta, diarréias, alergias); alterações psicológicas (ansiedade, depressão, alterações do sono, irritabilidade, letargia mental, impossibilidade de concentração); além de dores e fraqueza musculares, dores de cabeça constantes, tonturas e/ou náuseas e diminuição do apetite podem ser um alerta do organismo. “Esses sintomas, quando analisados separadamente, confundem e dificultam o diagnóstico. Mas quando realizamos uma avaliação global do paciente, percebemos que cada um deles está interligado e são efeitos da Síndrome de Fadiga Crônica (SFC)”, explica.
Por estar relacionada ao sistema imunológico, que por sua vez impacta no sistema endócrino e no cérebro, a SFC pode afetar o metabolismo do organismo. “Quando submetidos a situações de estresse, esses dois sistemas podem responder com mudanças de comportamento que estariam relacionadas aos sintomas da síndrome”.
O médico ressalta que é preciso pensar no organismo como uma máquina. “Cada peça precisa estar bem regulada e ajustada para que tudo funcione como uma verdadeira engrenagem”, afirma. Assim, o primeiro passo para reverter um quadro de SFC é restabelecer o sistema imunológico. “É importante que as vitaminas e sais minerais essenciais para as defesas do organismo estejam em total equilíbrio. As Vitaminas C e B6, além de minerais como o zinco, por exemplo, são essenciais para a produção de linfócitos – células imunológicas. Portanto é importante ter uma alimentação rica desses nutrientes e, em alguns casos, fazer a reposição por meio de complexos vitamínicos”, explica.
Além disso, o Natividade lembra que a prática de exercícios, alimentação balanceada, uma boa noite de sono e combate ao estresse por meio de técnicas de relaxamento, ou atividades lúdicas e prazerosas são atitudes que combatem e previnem a Síndrome da Fadiga Crônica e ainda proporcionam uma vida mais saudável. “Não existe uma fórmula da juventude ou da saúde plena, mas sem dúvida alguma, a adoção desses hábitos de vida, juntamente com o combate ao que nos é danoso como o álcool e o fumo, garantem um envelhecimento bem sucedido e ajudam a evitar uma série de doenças”, finaliza Natividade.
São Paulo - “Dez em cada cem pessoas sentiram, sentem ou irão sentir cansaço excessivo durante mais de seis meses ao longo de suas vidas”. A afirmação é do cardiologista com prática em terapia ortomolecular, Marcos Natividade. Segundo pesquisa da Chronic Fatigue Syndrome Association of America, 3% da população americana sofre de Síndrome de Fadiga Crônica (SFC) comprovada, sendo esta uma questão de saúde pública. Entretanto, de acordo com Natividade, no Brasil ela ainda é subdiagnosticada, por ser muitas vezes confundida com outras doenças como o estresse.
Natividade conta que um cansaço súbito e sem motivo aparente, acompanhada de mudanças no sistema imune (dores de garganta, diarréias, alergias); alterações psicológicas (ansiedade, depressão, alterações do sono, irritabilidade, letargia mental, impossibilidade de concentração); além de dores e fraqueza musculares, dores de cabeça constantes, tonturas e/ou náuseas e diminuição do apetite podem ser um alerta do organismo. “Esses sintomas, quando analisados separadamente, confundem e dificultam o diagnóstico. Mas quando realizamos uma avaliação global do paciente, percebemos que cada um deles está interligado e são efeitos da Síndrome de Fadiga Crônica (SFC)”, explica.
Por estar relacionada ao sistema imunológico, que por sua vez impacta no sistema endócrino e no cérebro, a SFC pode afetar o metabolismo do organismo. “Quando submetidos a situações de estresse, esses dois sistemas podem responder com mudanças de comportamento que estariam relacionadas aos sintomas da síndrome”.
O médico ressalta que é preciso pensar no organismo como uma máquina. “Cada peça precisa estar bem regulada e ajustada para que tudo funcione como uma verdadeira engrenagem”, afirma. Assim, o primeiro passo para reverter um quadro de SFC é restabelecer o sistema imunológico. “É importante que as vitaminas e sais minerais essenciais para as defesas do organismo estejam em total equilíbrio. As Vitaminas C e B6, além de minerais como o zinco, por exemplo, são essenciais para a produção de linfócitos – células imunológicas. Portanto é importante ter uma alimentação rica desses nutrientes e, em alguns casos, fazer a reposição por meio de complexos vitamínicos”, explica.
Além disso, o Natividade lembra que a prática de exercícios, alimentação balanceada, uma boa noite de sono e combate ao estresse por meio de técnicas de relaxamento, ou atividades lúdicas e prazerosas são atitudes que combatem e previnem a Síndrome da Fadiga Crônica e ainda proporcionam uma vida mais saudável. “Não existe uma fórmula da juventude ou da saúde plena, mas sem dúvida alguma, a adoção desses hábitos de vida, juntamente com o combate ao que nos é danoso como o álcool e o fumo, garantem um envelhecimento bem sucedido e ajudam a evitar uma série de doenças”, finaliza Natividade.