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Cafu é expulso do vestiário da seleção por Marin

Capitão do penta foi barrado no vestiário da seleção brasileira após a derrota por 7 a 1 para a Alemanha


	Torcedora chora após goleada da Alemanha contra o Brasil, na semifinal da Copa do Mundo
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Torcedora chora após goleada da Alemanha contra o Brasil, na semifinal da Copa do Mundo (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2014 às 21h26.

Belo Horizonte - Único jogador da disputar três finais de Copa do Mundo na história da competição, Cafu foi barrado no vestiário da seleção brasileira após a derrota por 7 a 1 para a Alemanha, nesta terça-feira.

De acordo com ex-lateral, o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marin, foi quem pediu para que saísse do local, onde estava para dar apoio aos jogadores.

"O presidente José Maria Marin disse que não queria nenhuma pessoa estranha no vestiário. Eu coloquei que não sou uma pessoa estranha, só estou aqui para dar um abraço nos meninos e dar um carinho e um conforto para eles, não quero falar mais nada. Só vim aqui porque nesse momento os meninos precisam de apoio e foi isso que eu fui fazer no vestiário", garantiu Cafu, em entrevista à Rádio ESPN, após deixar o vestiário.

De acordo com o jogador, que levantou a taça do pentacampeonato, Marin foi quem tomou a decisão de tirá-lo de lá.

"Fiquei surpreso quando fui praticamente expulso do vestiário porque o Marin disse que não queria ninguém estranho lá. Eu, humildemente, me retirei do vestiário" contou.

Com experiência de quatro Copas do Mundo, Cafu diz que acreditava saber como lidar com os jogadores após a derrota desta terça.

"Senti na pele em 1998 o que é uma derrota em Copa do Mundo. Eu sabia que os meninos precisavam naquele momento de um conforte e um carinho. Não fui lá para me promover porque não preciso disso. Fui para dar um abraço no Felipão e no Parreira, como eu fiz", explicou.

De acordo com Cafu, ele pediu autorização a Felipão para entrar no vestiário e o treinador deu autorização. Marin, que chegou ao cargo após a renúncia de Ricardo Teixeira, não falou com jornalistas após a partida desta terça.

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