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Brasil tem seu melhor desempenho em Paralímpiadas

Os atletas paralímpicos brasileiros superaram o recorde de Pequim, quando tinham ficado em nono, com 16 ouros, 14 pratas e 17 bronzes

Com a conquista de Tito Sena, o Brasil terminou a Paralimpíada de Londres na sétima colocação no quadro geral de medalhas (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2012 às 17h17.

São Paulo - O Brasil encerrou sua participação nos Jogos Paralímpicos de Londres com o melhor desempenho da sua história ao terminar na sétima posição do quadro geral, com 21 ouros, 14 pratas e 8 bronzes, enquanto a China dominou de forma arrasadora com 95 títulos.

Os atletas paralímpicos brasileiros superaram o recorde de Pequim, quando tinham ficado em nono, com 16 ouros, 14 pratas e 17 bronzes.

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Chegar entre os sete primeiros foi justamente a meta estabelecida antes das competições pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que espera chegar ao quinto lugar no Rio, em 2016.

O esporte que mais rendeu títulos foi a natação, com nove ouros, três a mais que o atletismo (6).

A 21ª medalha de ouro veio neste domingo com Tito Sena, que venceu a maratona na classe T46 em 2h30m49s, com direito a uma linda arrancada no quilômetro final para superar o espanhol Abderrahman Ait Khamouch.

O maior destaque do Brasil nestes Jogos Paralímpicos foi o nadador Daniel Dias, que conquistou nada menos que seis títulos, vencendo todas as provas individuais em que participou e quebrando cinco recordes mundiais.

Daniel, que nasceu com má formação congênita dos membros, também brilhou em Pequim-2008 e assim tornou-se o maior atleta da história do país em Paralimpíadas com 15 pódios (10 ouros, quatro pratas e um bronze), superando o também nadador Clodoaldo Silva e a atleta cega Adria Santos.

Nas pistas de atletismo, a maior estrela brasileira foi outra deficiente visual, Terezinha Guilhermina, que levou o ouro nos 100 m e nos 200 m rasos da classe T1, somando-se ao ouro de Pequim-2008 nos 200 m.

Quem brilhou no estádio olímpico também foi Alan Fonteles, de apenas 20 anos, que conquistou o ouro nos 200 m rasos da classe T44 (amputados).

Alan, que será porta-bandeira do Brasil durante a cerimônia de encerramento, derrotou ninguém menos que o sul-africano Oscar Pistorius, maior estrela do esporte paralímpico, que fez história ao se tornar o primeiro amputado a participar de uma Olimpíada com atletas não deficientes, em agosto.

O futebol de cinco para cegos também fez história ao conquistar o tricampeonato olímpico com a vitória na final sobre a França, no último sábado, mantendo a invencibilidade do Brasil na modalidade.

1. China 95 71 65 231

2. Rússia 35 38 28 101

3. Grã-Bretanha 34 43 43 120

4. Austrália 32 23 30 85

5. Ucrânia 32 23 28 83

6. Estados Unidos 31 29 38 98

7. Brasil 21 14 8 43

8. Alemanha 18 26 22 66

9. Polônia 14 13 9 36

10. Holanda 10 10 19 39

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