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Audi iniciará produção de SUV elétrico em 2018

A Audi começará a construir seu primeiro SUV puramente elétrico em 2018 em Bruxelas

Audi: fábrica belga produzirá tanto o carro quanto sua bateria (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 21h02.

A Audi começará a construir seu primeiro SUV puramente elétrico em 2018 em Bruxelas como parte do impulso da divisão de luxo da Volkswagen para se afastar do escândalo das emissões dos motores a diesel apostando em tecnologias mais limpas.

A fábrica belga produzirá tanto o carro quanto sua bateria, posicionando-a também para o fornecimento de sistemas de propulsão para outros veículos Volkswagen, disse a empresa nesta quarta-feira.

A medida significa que haverá um remanejamento entre outras plantas produtivas da Audi: o carro urbano A1 mudará de Bruxelas para Martorell, na Espanha, onde a marca Seat, também da Volkswagen, produz seus veículos, e o SUV Q3, atualmente construído na Espanha, se mudará para Gyor, na Hungria.

O SUV elétrico representa um desafio ao Model X, da Tesla Motors Inc., que foi à venda no ano passado, nos EUA. Terá uma autonomia de mais de 500 quilômetros com a bateria totalmente carregada, um pouco mais que o SUV da Tesla. Este é o primeiro de uma série de esforços da Audi no segmento elétrico depois que o CEO Rupert Stadler prometeu, no ano passado, que a produção de mais modelos movidos a bateria será a “resposta ao problema do diesel”.

Incentivos necessários

O escândalo da Volkswagen poderia proporcionar o impulso necessário para acelerar uma tendência mais ampla no setor em relação aos carros elétricos, disse Jörg Hofmann, diretor do sindicato IG Metall, na quarta-feira, em uma entrevista coletiva em Frankfurt. Também será necessária ajuda estatal, disse ele.

“O governo alemão precisa finalmente exibir suas cores” se quiser que o país seja um mercado líder para os carros movidos a bateria, disse Hofmann. “Isso exige isenções fiscais e investimentos diretos em infraestrutura e incentivos”.

Enquanto a Volkswagen tem enfrentado dificuldades para chegar a um acordo com os órgãos reguladores dos EUA sobre uma resolução para o problema dos motores a diesel fraudulentos, a Audi se mostra mais resiliente do que a marca VW, voltada ao mercado de massa. As vendas da VW caíram 4,8 por cento em 2015, primeiro declínio em 11 anos, enquanto as da Audi subiram 3,6 por cento.

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A Audi começará a construir seu primeiro SUV puramente elétrico em 2018 em Bruxelas como parte do impulso da divisão de luxo da Volkswagen para se afastar do escândalo das emissões dos motores a diesel apostando em tecnologias mais limpas.

A fábrica belga produzirá tanto o carro quanto sua bateria, posicionando-a também para o fornecimento de sistemas de propulsão para outros veículos Volkswagen, disse a empresa nesta quarta-feira.

A medida significa que haverá um remanejamento entre outras plantas produtivas da Audi: o carro urbano A1 mudará de Bruxelas para Martorell, na Espanha, onde a marca Seat, também da Volkswagen, produz seus veículos, e o SUV Q3, atualmente construído na Espanha, se mudará para Gyor, na Hungria.

O SUV elétrico representa um desafio ao Model X, da Tesla Motors Inc., que foi à venda no ano passado, nos EUA. Terá uma autonomia de mais de 500 quilômetros com a bateria totalmente carregada, um pouco mais que o SUV da Tesla. Este é o primeiro de uma série de esforços da Audi no segmento elétrico depois que o CEO Rupert Stadler prometeu, no ano passado, que a produção de mais modelos movidos a bateria será a “resposta ao problema do diesel”.

Incentivos necessários

O escândalo da Volkswagen poderia proporcionar o impulso necessário para acelerar uma tendência mais ampla no setor em relação aos carros elétricos, disse Jörg Hofmann, diretor do sindicato IG Metall, na quarta-feira, em uma entrevista coletiva em Frankfurt. Também será necessária ajuda estatal, disse ele.

“O governo alemão precisa finalmente exibir suas cores” se quiser que o país seja um mercado líder para os carros movidos a bateria, disse Hofmann. “Isso exige isenções fiscais e investimentos diretos em infraestrutura e incentivos”.

Enquanto a Volkswagen tem enfrentado dificuldades para chegar a um acordo com os órgãos reguladores dos EUA sobre uma resolução para o problema dos motores a diesel fraudulentos, a Audi se mostra mais resiliente do que a marca VW, voltada ao mercado de massa. As vendas da VW caíram 4,8 por cento em 2015, primeiro declínio em 11 anos, enquanto as da Audi subiram 3,6 por cento.

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