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Antes criticados, belgas festejam 1ª atuação convincente

A seleção belga conseguiu convencer no torneio de ontem contra os Estados Unidos


	Jogadores da Bélgica comemoram gol 
 (Yves Herman/Reuters)

Jogadores da Bélgica comemoram gol  (Yves Herman/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2014 às 14h55.

Salvador - Os jogadores da Bélgica se mostraram felizes pela equipe finalmente ter conseguido impressionar na Copa do Mundo, após vitória por 2 a 1 na prorrogação contra os Estados Unidos, pelas oitavas de final do torneio, na terça-feira.

Pressionada pela expectativa em torno de um time promissor, a seleção belga passou da primeira fase da Copa do Mundo com três triunfos em três jogos, mas sem mostrar mais futebol do que o suficiente para alcançar os resultados.

"Fomos impressionantes no ataque. O goleiro deles foi o responsável pela prorrogação", afirmou o zagueiro e capitão Vincent Kompany após o jogo em Salvador, mencionando a atuação do norte-americano Tim Howard, eleito pela Fifa o melhor em campo.

O defensor também exaltou o desempenho norte-americano no geral para explicar a qualidade da partida.

"É preciso duas equipes para haver uma partida espetacular. Eles jogaram ofensivamente. Era tudo que pedíamos. Ambos os times queriam o mesmo", analisou Kompany.

Apesar da explicação do colega, o atacante Kevin Mirallas acredita que a Bélgica já podia ter mostrado mais antes do mata-mata. "Não vínhamos atuando tão bem, estávamos muito tensos", explicou o belga.

Único remanescente da última participação do país em Copas, em 2002 - quando a Bélgica alcançou as oitavas de final e perdeu do Brasil -, o zagueiro Daniel van Buyten revelou a angústia por ver seus companheiros perdendo chances de marcar, mas elogiou sua seleção.

"Deveríamos ter decidido a partida desde cedo. A Bélgica pôde mostrar que sabe jogar futebol. Não tivemos que fazer uma batalha de nervos. A partida foi definida no plano físico e técnico", avaliou o veterano de 36 anos.

Quinze anos mais novo, o atacante Romelu Lukaku saiu do banco para fazer um gol e ajudar a resolver o confronto, motivo de emoção para o jovem atleta.

"Quase chorei após fazer o gol. Estou vivendo o melhor momento da minha vida. Aos 21 anos, marquei em uma Copa. Treinei todos esses anos para sentir essa emoção", comemorou o belga, que foi para o banco de reservas depois de três atuações apagadas na primeira fase e entrou contra os Estados Unidos apenas na prorrogação.

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