Pessoa fumando: de acordo com pesquisas, a nicotina é psicoativa, ou seja, produz a mesma sensação de prazer que ocorre com a cocaína, heroína e o álcool (GettyImages)
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2013 às 10h31.
São Paulo - Parar de fumar é um problema presente na vida de muitas pessoas. Mesmo com todas as informações sobre os riscos que a nicotina pode causar, a famosa abstinência sempre é a maior dificuldade encontrada pelos fumantes para vencer o cigarro.
De acordo com pesquisas, a nicotina é psicoativa, ou seja, produz a mesma sensação de prazer que ocorre com a cocaína, heroína e o álcool. Ela demora apenas 7 segundos para chegar ao cérebro e o vício atinge cerca de um terço da população adulta mundial, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Assim como qualquer substância, a pessoa que fuma precisa de doses cada vez maiores para conseguir manter o nível de satisfação que tinha no início. Por causar dessa dependência, menos de 30% dos fumantes conseguem largar o fumo sozinhos.
Hoje em dia há diversos tratamentos que auxiliam a pessoa parar de fumar, entre eles a Acupuntura. “Esse método estimula a produção de endorfina, cerotonina e dopamina (hormônios do prazer e bem-estar), evitando em 50% a depressão, abstinência, insônia, ansiedade e angústia”, explica Aparecida Enomoto, especialista em Acupuntura pela Universidade de Medicina Tradicional de Beijing e fisioterapia.
Mas, segundo a especialista, a decisão do paciente em querer parar de fumar é muito importante. Durante o tratamento, além de receber informações sobre os benefícios de parar de fumar, a pessoa também recebe cápsulas fitoterápicas que auxiliam na queima de gordura e ajudam a emagrecer, melhorando o sono, reduzindo a ansiedade e a tensão.
“Para casos mais difíceis, é usado a auriculoterapia. O tratamento através da Acupuntura para tabagismo, álcool e algumas drogas é muito eficaz. Temos dados de pacientes que logo após a sessão já perde o prazer de fumar, se sente menos ansioso e dorme melhor”.
Para atingir os resultados desejados, é recomendado que o paciente se submeta a uma sessão por semana, que pode durar de 3 meses ou mais, dependendo de cada pessoa.