A hora e a vez do cava
Comparáveis aos melhores champanhes, espumantes espanhóis são os líderes desse segmento no mercado de vinhos. Os rótulos premium da Freixenet estão prontos para o tira-teima
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Publicado em 15 de março de 2021 às 09h00.
Quando duas marcas líderes se juntam em um negócio, o que se pode esperar? Nada menos do que o topo. Formado em 2018 pela alemã Henkell e pela espanhola Freixenet, o grupo Henkell Freixenet é o maior produtor de espumantes do mundo. Detém 9,7% do mercado global e tem vinícolas próprias em 11 países. Mas a joia da coroa é a oferta de cavas, com as marcas Segura Viudas, Castellblanc e, especialmente, Freixenet.
O cava é um espumante com denominação de origem, ou seja, pode ser elaborado apenas na região do Penedès, na Espanha, e pelo método champenoise, no qual a segunda fermentação ocorre na garrafa. Não à toa, os melhores cavas são comparáveis aos grandes champanhes.
Esse é o caso da linha premium de Freixenet: Vintage Reserva, Elyssia Gran Cuvée, Elyssia Pinot Noir e o top Reserva Real (veja mais no box). “São vinhos gastronômicos, com uvas cultivadas em nossos próprios vinhedos, e que estão nos melhores empórios e restaurantes”, diz Fabiano Ruiz, diretor-executivo da Henkell Freixenet no Brasil.
Em 2018, a empresa passou a ter distribuição própria, o que beneficiou os consumidores no preço final. Em um 2020 desafiador, em que a importação de espumantes caiu 20% no país, o grupo cresceu 7% em market share e 60% em vendas. Vendeu 1.100.000 de garrafas, consolidando a liderança no nicho, com um volume duas vezes maior que o da vice-líder, segundo dados da Ideal Consulting.
Para 2021, a empresa projeta crescer 40%, graças ao aumento de portfólio e a chegada de espumante em lata. Mais razões para brindar com um cava.