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20% dos homens com problemas sexuais se automedicam

O retrato foi obtido pelo Centro de Referência em Saúde do Homem, da Secretaria de Estado da Saúde, que fez o levantamento com 300 pacientes

Remédios para disfunção erétil podem desencadear taquicardia e dores de cabeça. Em associação com outros medicamentos, podem causar ainda hipertensão e enfarte (Pedro Rubens/Veja)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2012 às 09h21.

São Paulo - Um em cada 5 pacientes de 20 a 35 anos que apresentam problemas sexuais já se automedicou com algum tipo de estimulante - de remédios a fitoterápicos, como Ginkgo biloba e ginseng. Esse é o retrato obtido pelo Centro de Referência em Saúde do Homem, da Secretaria de Estado da Saúde, que fez o levantamento com 300 pacientes que procuram o ambulatório da capital paulista.

Segundo Joaquim Claro, médico-chefe do serviço de urologia do hospital, a pesquisa mostra a carência de atendimento especializado. "Deveria haver mais centros de referência para acolher esses pacientes", diz. O ambulatório foi inaugurado em 2008, dentro de um projeto que planejava criar pelo menos mais quatro centros no Estado, o que não ocorreu.

Na opinião do médico, o porcentual apontado pelo estudo pode estar subdimensionado. Embora a amostra seja ampla - o centro atende pacientes de todo o Brasil -, a faixa de renda dos homens é geralmente baixa.

E o preço de remédios para disfunção sexual é alto. Para Claro, numa pesquisa que considerasse toda a sociedade, o total de indivíduos que consomem sem prescrição esse tipo de remédio, entre eles Cialis e Viagra, seria maior - como ocorre nos Estados Unidos.

O médico lembra que esses remédios podem desencadear taquicardia, dores de cabeça e visão embaçada. Em associação com outros medicamentos, podem causar ainda hipertensão e enfarte.

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Segundo Joaquim Claro, médico-chefe do serviço de urologia do hospital, a pesquisa mostra a carência de atendimento especializado. "Deveria haver mais centros de referência para acolher esses pacientes", diz. O ambulatório foi inaugurado em 2008, dentro de um projeto que planejava criar pelo menos mais quatro centros no Estado, o que não ocorreu.

Na opinião do médico, o porcentual apontado pelo estudo pode estar subdimensionado. Embora a amostra seja ampla - o centro atende pacientes de todo o Brasil -, a faixa de renda dos homens é geralmente baixa.

E o preço de remédios para disfunção sexual é alto. Para Claro, numa pesquisa que considerasse toda a sociedade, o total de indivíduos que consomem sem prescrição esse tipo de remédio, entre eles Cialis e Viagra, seria maior - como ocorre nos Estados Unidos.

O médico lembra que esses remédios podem desencadear taquicardia, dores de cabeça e visão embaçada. Em associação com outros medicamentos, podem causar ainda hipertensão e enfarte.

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