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Quem são e quanto ganham os 10 CEOS mais bem pagos do Brasil?

Os executivos que atuam no mercado financeiro estão no topo da classificação dos 10 primeiros colocados – todos eles com ganhos anuais que ultrapassam os R$ 20 milhões

Sérgio Rial, presidente do Santander: executivo é o mais bem-pago do Brasil (Leandro Fonseca/Exame)

Sérgio Rial, presidente do Santander: executivo é o mais bem-pago do Brasil (Leandro Fonseca/Exame)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2022 às 09h44.

Por NaPrática

A revista Forbes divulgou recentemente a lista com os CEOs mais bem pagos do Brasil. Os executivos que atuam no mercado financeiro estão no topo da classificação dos 10 primeiros colocados – todos eles com ganhos anuais que ultrapassam os R$ 20 milhões.

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A listagem foi feita com dados de remunerações pagas em 2021 conforme os formulários de referência depositados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A obrigatoriedade de as empresas informarem os pagamentos anuais da diretoria foi determinada em 2019, após idas e vindas com disputas judiciais.

Veja a seguir quem são os CEOs mais bem remunerados do país:

#10. Roberto Simões, da Braskem

O CEO da empresa do setor petroquímico é formado em engenharia mecânica pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e, antes da organização que hoje comanda, passou por companhias como Ocyan Participações, Odebrecht Defesa e Tecnologia, Santo Antonio Energia e pelo portal IG, além de ter sido vice-presidente executivo da própria Braskem entre 2004 e 2008. Segundo a lista, Roberto Simões teve como maior remuneração anual a quantia de R$ 24 milhões em 2021, um aumento de 65% em relação ao ano anterior.

#9. Paulo Moll, da Rede D’Or

O executivo da companhia do setor de saúde é bacharel em economia pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC) e membro do conselho da Associação Nacional de Hospitais Privados – ANAHP. Está na Rede D’Or desde 2002. De acordo com a classificação divulgada pela Forbes, o maior salário anual do CEO em 2021 foi de R$ 27,2 milhões, alta de 44% ante 2020.

#8. Luis Henrique Guimarães, do grupo Cosan

Formado em estatística, com MBA pelo Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o CEO da empresa do setor de petróleo e gás assumiu o cargo no ano passado. Ele já havia presidido a Raízen desde 2016. Guimarães também acumulou cargos executivos na Shell, inclusive internacionalmente, por mais de duas décadas. Pela lista da Forbes, sua maior remuneração anual foi de R$ 27,6 milhões em 2021. O montante representa alta de 145% em relação aos ganhos do ano anterior.

#7. Octavio de Lazari Júnior, do Bradesco

O executivo formado pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas de Osasco tem quase toda sua carreira ligada ao banco do qual é CEO. Ele ingressou no Bradesco em 1978 como office boy em uma agência bancária e, de lá para cá, passou por diversos setores da instituição financeira até se tornar diretor-presidente do Grupo Bradesco Seguros. No ano seguinte, foi anunciado como presidente da holding. Sua maior remuneração anual conforme os dados de 2021 divulgados pela Forbes foi de R$ 29,3 milhões (23% a mais que em 2020).

#6. Bruno Lasansky, da Localiza

O CEO da empresa de aluguel de veículos foi nomeado ao cargo em 2021, ano em que, segundo a lista da Forbes, sua maior remuneração anual foi de R$ 29,7 milhões (alta de 52% em relação a 2020). Até então, ele era COO da companhia, tendo atuado em todas as divisões da empresa. Bruno Lasansky é formado em engenharia industrial pelo Instituto Tecnológico de Buenos Aires, com MBA pela Wharton School nos Estados Unidos.

#5. Gilberto Tomazoni, da JBS

Engenheiro mecânico pós-graduado em gestão, o CEO da gigante do setor de frigoríficos tem sólida carreira no setor alimentício. Gilberto Tomazoni assumiu como CEO da JBS em 2018, mas já havia sido presidente executivo da Seara Alimentos. Trabalhou, ainda, na Sadia (onde começou como trainee) e na Bunge. Sua maior remuneração anual foi de R$ 52,6 milhões (56% a mais que em 2020).

#4. Pedro Zinner, da Eneva

Antes de virar CEO da empresa produtora de gás privado, o executivo trabalhou em outras organizações de grande porte, em cargos de liderança, como na BG Group e na Vale. Formado em economia pela PUCRJ em 1997, fez MBA em Finanças Analíticas e Contabilidade na University of Chicago Booth School of Business e estudou educação executiva no MIT Sloan School of Management. O maior salário anual de Zinner foi de R$ 52,7 milhões em 2021 (alta de 195% ante 2020).

#3. Milton Maluhy Filho, do Itaú Unibanco

O executivo formado em administração de empresas pela FAAP assumiu o cargo de CEO do banco em 2021, ano em que, segundo a Forbes, teve remuneração anual de R$ 52,9 milhões (52% a mais em relação a 2020). Maluhy Filho ingressou no Itaú em 2001 e ocupou diversas posições na instituição financeira até se tornar sócio, em 2011.

#2. Eduardo Bartolomeo, da Vale

Formado em engenharia metalúrgica, o CEO da empresa de mineração trabalhou, antes, na Ambev, onde o último cargo exercido foi de diretor de operações. Já na Vale, foi diretor-executivo de Metais Básicos, no Canadá, antes de assumir o atual posto. Sua maior remuneração anual chegou a R$ 55,1 milhões no ano passado, 75% a mais que em 2020.

#1. Sergio Rial, do Santander

Considerado o CEO mais bem pago do Brasil em 2021 na lista divulgada pela Forbes (com R$ 59 milhões de salário anual, alta de 26%), Sergio Rial deixou o cargo em janeiro deste ano para ocupar a posição de presidente do Conselho de Administração do Santander Brasil. É formado em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e em economia pela Universidade Gama Filho. Trabalhou, ainda, na Cargill, Seara e Marfrig.

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