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A missão do RH, por Nicolas Fischer, presidente da Nivea

São Pualo - Há 100 anos, na Alemanha, o farmacêutico Dr. Oscar Troplowitz criava o primeiro creme cosmético para a pele. Surgia a marca Nivea — até hoje reconhecida pela latinha azul (que, na verdade, só foi lançada em 1925). Agora, a empresa está presente em 150 países e conta com 22 000 funcionários no […]

Nicolas Fischer, presidente da Nivea no Brasil (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 17h42.

São Pualo - Há 100 anos, na Alemanha, o farmacêutico Dr. Oscar Troplowitz criava o primeiro creme cosmético para a pele. Surgia a marca Nivea — até hoje reconhecida pela latinha azul (que, na verdade, só foi lançada em 1925). Agora, a empresa está presente em 150 países e conta com 22 000 funcionários no mundo. No Brasil, presente há 97 anos, tem apenas 350 empregados, mas é uma das operações que mais crescem.

A filial brasileira dobrou de tamanho nos últimos cinco anos e hoje ocupa o quarto lugar no ranking de negócios. Em 2011, deve ultrapassar a França, ficando atrás apenas da matriz alemã. O desafio do presidente no Brasil, Nicolas Fischer, é fazê-la dobrar de tamanho de novo até 2015. Para crescer, ele diz, uma empresa precisa de uma boa marca e de pessoas, que vão cumprir o papel para a marca estar no mercado. Na Nivea, as pessoas realmente compõem um pilar estratégico.

"Para a Nivea, a missão da área de recursos humanos é contribuir para a criação de um ambiente de alta qualidade, em que as relações de trabalho são saudáveis e as pessoas de fato representam expressiva vantagem competitiva para a companhia. Assim como a nossa marca, as pessoas que aqui trabalham compõem os pilares responsáveis pelo sucesso da empresa. Nesse cenário, a área de RH deve ser o elo entre esses dois pilares, servindo de ponte entre as estratégias de negócios e as expectativas de desenvolvimento dos colaboradores.

Queremos, por meio de iniciativas lideradas pela área de recursos humanos, que cada funcionário enxergue a companhia como uma forte aliada no seu processo de desenvolvimento profissional. As perspectivas de carreira precisam ser discutidas abertamente e as condições para a aquisição de novas habilidades precisam estar disponíveis. O RH, sem excluir a responsabilidade dos gestores, é que deve nortear a organização na capacitação de seus futuros líderes e orientá-la na preparação de colaboradores habilitados a assumir funções cada vez mais complexas e gratificantes.

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Um profissional de RH deve, portanto, ser capaz de compreender as estratégias de negócios da empresa e traduzi-las para o tipo de organização necessária para o crescimento da marca. Esse profissional deve não só ter sensibilidade para entender como as relações humanas se constroem no ambiente de trabalho, mas também precisa ter o pragmatismo para propor soluções que fortaleçam a motivação e produtividade da organização. Buscar crescimento mútuo — colaborador/empresa — tem de fazer parte do perfil desse profissional. Na Nivea, o RH faz parte do negócio não como parceiro, mas como voz ativa que participa das definições do rumo que queremos dar à marca aqui no Brasil.”

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