Limitar e-mail pode reduzir estresse, diz pesquisa
Profissionais que ficaram cinco dias longe do e-mail ficaram menos estressados e mais produtivos, aponta estudo
Da Redação
Publicado em 7 de maio de 2012 às 14h57.
São Paulo - Um dos hábitos mais comuns do ambiente de trabalho, especialmente com tablets e smartphones em mãos, é o de checar e-mails constantemente. Este costume pode piorar os níveis de estresse dos profissionais, segundo estudo divulgado pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.
A professora Gloria Mark, do Departamento de Informática da Universidade, e que pesquisa os efeitos do e-mail no trabalho desde 2004, acompanhou a rotina de 13 funcionários de uma empresa comum e pediu para que eles passassem cinco dias sem checar e-mails. O resultado destas férias inusitadas foi uma redução nos níveis de estresse - medidos com monitores de frequência cardíaca.
Além disso, essas pessoas passaram mais tempo focadas em uma única tarefa e em uma aba principal de seus navegadores. Durante o hiato, elas intercalavam entre uma página a outra na internet uma média de 18 vezes por hora. Quando o e-mail estava liberado, trocavam de abas cerca de 37 vezes por hora.
Segundo a pesquisadora, há maneiras de mudar como usamos o e-mail no trabalho para torná-lo mais eficiente e menos estressante. Em entrevista ao New York Times , a professora sugere que as empresas enviassem e-mails uma ou duas vezes por dia, por exemplo.
O estudo, que foi financiado pelo Exército norte-americano e pela Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos, apresenta entrevistas com os funcionários, que confirmaram a redução de estresse, mas reclamaram do “isolamento” que sentiam por não checar seus e-mails. Cerca de metade deles descreveu a sensação de “estar perdendo alguma informação, sem saber exatamente qual”.
Aqueles que estavam de férias do e-mail chegaram a uma rápida solução: conversar pessoalmente com os colegas de trabalho sobre os acontecimentos da empresa. E ainda admitiram se sentir aliviados por se livrar da “carga e pressão que vêm com os e-mails”.
São Paulo - Um dos hábitos mais comuns do ambiente de trabalho, especialmente com tablets e smartphones em mãos, é o de checar e-mails constantemente. Este costume pode piorar os níveis de estresse dos profissionais, segundo estudo divulgado pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.
A professora Gloria Mark, do Departamento de Informática da Universidade, e que pesquisa os efeitos do e-mail no trabalho desde 2004, acompanhou a rotina de 13 funcionários de uma empresa comum e pediu para que eles passassem cinco dias sem checar e-mails. O resultado destas férias inusitadas foi uma redução nos níveis de estresse - medidos com monitores de frequência cardíaca.
Além disso, essas pessoas passaram mais tempo focadas em uma única tarefa e em uma aba principal de seus navegadores. Durante o hiato, elas intercalavam entre uma página a outra na internet uma média de 18 vezes por hora. Quando o e-mail estava liberado, trocavam de abas cerca de 37 vezes por hora.
Segundo a pesquisadora, há maneiras de mudar como usamos o e-mail no trabalho para torná-lo mais eficiente e menos estressante. Em entrevista ao New York Times , a professora sugere que as empresas enviassem e-mails uma ou duas vezes por dia, por exemplo.
O estudo, que foi financiado pelo Exército norte-americano e pela Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos, apresenta entrevistas com os funcionários, que confirmaram a redução de estresse, mas reclamaram do “isolamento” que sentiam por não checar seus e-mails. Cerca de metade deles descreveu a sensação de “estar perdendo alguma informação, sem saber exatamente qual”.
Aqueles que estavam de férias do e-mail chegaram a uma rápida solução: conversar pessoalmente com os colegas de trabalho sobre os acontecimentos da empresa. E ainda admitiram se sentir aliviados por se livrar da “carga e pressão que vêm com os e-mails”.