Energia móvel
Jovens profissionais investem em startup que desenvolve máquinas de recarregamento de celular
Da Redação
Publicado em 12 de setembro de 2014 às 16h25.
São Paulo - No começo deste ano, quatro jovens executivos paulistanos resolveram empreender com uma ideia simples, que promete render 1 milhão de reais em faturamento até o fim do ano. Casos como esse têm se tornado comuns, a ponto de os RHs pensarem em novas maneiras de reter seus profissionais mais empreendedores.
A Power Plug, startup fundada pelos quatro amigos, desenvolve máquinas para recarregar a bateria de celular e as instala em locais de alta circulação de pessoas. A diferença em relação a outros produtos parecidos é que a Power Plug funciona como um minicofre antirroubos. O aparelho fica trancado em uma pequena cabine individual, que pode ser destravada por meio de uma senha eletrônica.
O serviço prestado ao público é gratuito e as máquinas geram receita por meio da publicidade veiculada nas cabines. Aproximadamente, 100 já estão espalhadas por aeroportos, restaurantes e clubes de negócios de São Paulo, e a meta é que, até o fim do ano, sejam instaladas mais 100 em outras cidades. Empresas como Budweiser e Infraero são algumas patrocinadoras da ideia .
“O negócio deu certo porque as pessoas usam aparelhos complexos para se manter conectadas no dia a dia e sempre precisam de um ponto de recarregamento quando estão fora de casa ou do escritório”, diz Fernando Gorayeb Belem, de 26 anos, advogado e um dos sócios da startup. “É uma tendência que vai ser fortalecida no Brasil por causa da demanda.”
Fernando e outros dois sócios já deixaram as empresas onde trabalhavam para se dedicar totalmente ao novo empreendimento, que já recebeu 1,3 milhão de reais de investimentos dos próprios empreendedores. As perspectivas de retorno financeiro no curto prazo são grandes.
Até agora a Power Plug conta com oito funcionários, fora os quatro fundadores, e a previsão é que o quadro dobre até o fim do ano, com a ampliação da equipe comercial.