Elegância à mesa
Qual a postura correta à mesa, durante um almoço ou jantar de negócios? Sente-se com elegância, mantendo a coluna sempre ereta. Não "cole" as costas no encosto da cadeira enquanto come -- sob o risco de cair algo no seu colo -- e evite esticar ou cruzar as pernas para não incomodar seu vizinho da […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h30.
Qual a postura correta à mesa, durante um almoço ou jantar de negócios?
Sente-se com elegância, mantendo a coluna sempre ereta. Não "cole" as costas no encosto da cadeira enquanto come -- sob o risco de cair algo no seu colo -- e evite esticar ou cruzar as pernas para não incomodar seu vizinho da frente. Quanto às mãos, procure mantê-las sobre a mesa, apoiando os punhos. Ah, e nada de "abrir as asas", invadindo o território alheio.
Qual a maneira certa de cumprimentar alguém com quem você tem -- ou deseja ter -- um contato profissional?
Nós, brasileiros, gostamos de dar longos abraços, tapinhas nas costas e beijinhos no rosto das pessoas. O problema é que no trabalho esse tipo de manifestação "calorosa" não pega bem. O ideal é estender a mão direita com firmeza (mas sem exagero) e acompanhar o cumprimento com um sorriso amável. Em seguida, diga algo como "Olá, como está?" ou "Boa-tarde, como vai?" Deixe a expressão "Muito prazer" para o final. Assim, você terá tempo suficiente para conhecer seu interlocutor -- e certificar-se que foi mesmo um prazer.
Qual a coisa certa a fazer quando você prometeu alguma coisa a um cliente mas não conseguiu cumprir?
É absolutamente essencial dizer ao cliente sempre, sempre, a verdade. Quando você diz que vai ligar de volta, ligue. Ao explicar o motivo pelo qual não cumpriu determinada promessa, certifique-se de que seus argumentos estejam bem fundamentados. Manter a palavra não é só uma questão de cortesia, mas também de respeito e dignidade. Se por acaso o erro foi seu, admita, desculpe-se e trate de corrigi-lo. Perdoar um erro é fácil. Difícil é esquecer a má-fé, a justificativa vazia, a mentira.
Meu chefe é daqueles sujeitos que fazem questão de manter um contato próximo com sua equipe. Minha dúvida é: será que devemos convidá-lo para os churrascos e as festas que promovemos fora da empresa?
Não é qualquer um que pode se gabar de ter um chefe como o seu. Mas lembre-se de que, apesar de não parecer, ele é seu superior, não um colega. Não vejo nenhum problema em vocês almoçarem juntos, reunirem-se para comemorar o aniversário de alguém depois do trabalho ou saírem para discutir -- ou celebrar -- um projeto profissional. Mas pode acreditar: altos executivos não têm o hábito de se socializar fora do escritório, a não ser com seus pares. Por um lado até que isso é bom. Você não vai ter de ficar medindo palavras e gestos. A diversão é mais garantida.
Dúvidas sobre atitudes, bons modos, saias-justas no trabalho?
Escreva para Evita: evitagaffe@abril.com.br ou Av. das Nações Unidas, 7221, 18o andar, São Paulo, SP, CEP 05425-902. O sigilo é garantido.
Qual a postura correta à mesa, durante um almoço ou jantar de negócios?
Sente-se com elegância, mantendo a coluna sempre ereta. Não "cole" as costas no encosto da cadeira enquanto come -- sob o risco de cair algo no seu colo -- e evite esticar ou cruzar as pernas para não incomodar seu vizinho da frente. Quanto às mãos, procure mantê-las sobre a mesa, apoiando os punhos. Ah, e nada de "abrir as asas", invadindo o território alheio.
Qual a maneira certa de cumprimentar alguém com quem você tem -- ou deseja ter -- um contato profissional?
Nós, brasileiros, gostamos de dar longos abraços, tapinhas nas costas e beijinhos no rosto das pessoas. O problema é que no trabalho esse tipo de manifestação "calorosa" não pega bem. O ideal é estender a mão direita com firmeza (mas sem exagero) e acompanhar o cumprimento com um sorriso amável. Em seguida, diga algo como "Olá, como está?" ou "Boa-tarde, como vai?" Deixe a expressão "Muito prazer" para o final. Assim, você terá tempo suficiente para conhecer seu interlocutor -- e certificar-se que foi mesmo um prazer.
Qual a coisa certa a fazer quando você prometeu alguma coisa a um cliente mas não conseguiu cumprir?
É absolutamente essencial dizer ao cliente sempre, sempre, a verdade. Quando você diz que vai ligar de volta, ligue. Ao explicar o motivo pelo qual não cumpriu determinada promessa, certifique-se de que seus argumentos estejam bem fundamentados. Manter a palavra não é só uma questão de cortesia, mas também de respeito e dignidade. Se por acaso o erro foi seu, admita, desculpe-se e trate de corrigi-lo. Perdoar um erro é fácil. Difícil é esquecer a má-fé, a justificativa vazia, a mentira.
Meu chefe é daqueles sujeitos que fazem questão de manter um contato próximo com sua equipe. Minha dúvida é: será que devemos convidá-lo para os churrascos e as festas que promovemos fora da empresa?
Não é qualquer um que pode se gabar de ter um chefe como o seu. Mas lembre-se de que, apesar de não parecer, ele é seu superior, não um colega. Não vejo nenhum problema em vocês almoçarem juntos, reunirem-se para comemorar o aniversário de alguém depois do trabalho ou saírem para discutir -- ou celebrar -- um projeto profissional. Mas pode acreditar: altos executivos não têm o hábito de se socializar fora do escritório, a não ser com seus pares. Por um lado até que isso é bom. Você não vai ter de ficar medindo palavras e gestos. A diversão é mais garantida.
Dúvidas sobre atitudes, bons modos, saias-justas no trabalho?
Escreva para Evita: evitagaffe@abril.com.br ou Av. das Nações Unidas, 7221, 18o andar, São Paulo, SP, CEP 05425-902. O sigilo é garantido.