Cresce o vai e vem de CEOs no Brasil
Taxa de rotatividade dos presidentes de empresas no Brasil aumentou de 16% em 2010 para 22,8% no ano passado
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2012 às 12h09.
São Paulo - A taxa de rotatividade dos comandantes das empresas no Brasil cresceu de 16% em 2010 para 22,8% em 2011, superando a marca global de 14,2%. De acordo com a Booz & Company, consultoria responsável pelo levantamento, uma boa parte dessas trocas foi planejada (das 37 mudanças ocorridas no Brasil em 2011, 23 estavam previstas), mas muitos CEOs foram demitidos por não atingirem resultados esperados em um período de grandes expectativas.
Para Ivan de Souza, sócio sênior da Booz & Company para América do Sul e Mercados Globais (Ásia e Oceania), isso mostra que algumas companhias estão fazendo um esforço real para repensar sua estratégia e impulsionar a performance. "Os conselhos estão mais propensos a manter seus principais executivos durante épocas de incerteza econômica para manter a estabilidade, mas estão mais dispostos a promover uma mudança na liderança quando a estabilidade econômica retorna e as perspectivas melhoram para a empresa", comentou o executivo.
Valorização da prata da casa
Na tentativa de corrigir rapidamente o rumo dos negócios, 71% das organizações brasileiras que trocaram o CEO preferiram buscar um substituto nos seus quadros internos ao invés de procurar o candidato no mercado. E a aposta parece ter dado certo. Entre 2008 e 2011, os talentos internos promovidos à presidência conseguiram um retorno quatro vezes maior para os acionistas do que aqueles que foram contratados do mercado. Além disso, a pesquisa mostra que seus mandatos costumam ser mais longos e eles permanecem, em média, um ano a mais no cargo.
De acordo com o estudo, nove entre dez executivos que assumiram o cargo de CEO no Brasil em 2011 nunca haviam ocupado o posto. No geral, foram indicados profissionais mais jovens que os anteriores, com idade média de 50 anos.
São Paulo - A taxa de rotatividade dos comandantes das empresas no Brasil cresceu de 16% em 2010 para 22,8% em 2011, superando a marca global de 14,2%. De acordo com a Booz & Company, consultoria responsável pelo levantamento, uma boa parte dessas trocas foi planejada (das 37 mudanças ocorridas no Brasil em 2011, 23 estavam previstas), mas muitos CEOs foram demitidos por não atingirem resultados esperados em um período de grandes expectativas.
Para Ivan de Souza, sócio sênior da Booz & Company para América do Sul e Mercados Globais (Ásia e Oceania), isso mostra que algumas companhias estão fazendo um esforço real para repensar sua estratégia e impulsionar a performance. "Os conselhos estão mais propensos a manter seus principais executivos durante épocas de incerteza econômica para manter a estabilidade, mas estão mais dispostos a promover uma mudança na liderança quando a estabilidade econômica retorna e as perspectivas melhoram para a empresa", comentou o executivo.
Valorização da prata da casa
Na tentativa de corrigir rapidamente o rumo dos negócios, 71% das organizações brasileiras que trocaram o CEO preferiram buscar um substituto nos seus quadros internos ao invés de procurar o candidato no mercado. E a aposta parece ter dado certo. Entre 2008 e 2011, os talentos internos promovidos à presidência conseguiram um retorno quatro vezes maior para os acionistas do que aqueles que foram contratados do mercado. Além disso, a pesquisa mostra que seus mandatos costumam ser mais longos e eles permanecem, em média, um ano a mais no cargo.
De acordo com o estudo, nove entre dez executivos que assumiram o cargo de CEO no Brasil em 2011 nunca haviam ocupado o posto. No geral, foram indicados profissionais mais jovens que os anteriores, com idade média de 50 anos.