Rodrigo Dib, do CIEE: meta de triplicar de tamanho com as tecnologias já existentes dentro de casa (Divulgação/Divulgação)
Editor de Negócios e Carreira
Publicado em 4 de abril de 2023 às 11h32.
Última atualização em 4 de abril de 2023 às 13h39.
Uma das principais ONGs brasileiras dedicadas à tarefa nem sempre simples de treinar jovens para os desafios do mercado de trabalho, o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) planeja nos próximos meses viver o ritmo mais acelerado de expansão em 59 anos de história.
Fundado por empresários e educadores de São Paulo num contexto de falta de oportunidade para jovens no mercado de trabalho, o CIEE nasceu para incluir jovens no mundo do trabalho.
Na outra ponta, a das empresas, a ONG forma convênios com empresas dispostas a receber e treinar esses jovens.
Com a entrada em vigor da lei de aprendizagem, em 2000, o CIEE passou também a fazer a gestão de contratos de menor aprendiz, voltados a jovens a partir de 14 anos cursando ensino médio.
De lá para cá, o CIEE colecionou grandes números:
“A expectativa, agora, é triplicar os números de estudantes atendidos”, diz Rodrigo Dib, superintendente institucional recém-contratado pelo CIEE para acelerar o crescimento da entidade.
Dib construiu carreira em organizações dedicadas a colocar jovens no mercado de trabalho.
O executivo acumula passagens pela área de gestão de projetos do Instituto Ayrton Senna, uma das ONGs mais atuantes em educação básica no país.
Depois disso, foi CEO do Instituto Proa, fundado por empresários em São Paulo como uma espécie de reforço a estudantes de ensino médio em escolas públicas dispostos a fazer carreira em grandes empresas — entre elas, bancos da Faria Lima como BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da EXAME) e J.P. Morgan.
Mais recentemente, Dib estava na Galena, edtech com investidores de peso, como Eduardo Mufarej, e também focada em treinamentos de jovens interessados em carreiras em alta, como a de vendas.
Entre as missões de Dib no CIEE está o de posicionar o CIEE como a principal organização quando o assunto é emprego para jovens.
"Na pandemia, o investimento em novas tecnologias e plataformas permitiu a organização estar preparada para os novos tempos", diz.
Em 2023, o plano é ampliar a oferta desses cursos e reforçar a comunicação do CIEE junto a estudantes e a empresas interessadas em estagiários, diz Dib.