Carreira

As lições ficam

De tudo que li após o fim da Copa, escolhi compartilhar três conselhos que você sempre deve manter na agenda profissional

Ilustração (Breno Ferreira / VOCÊ S/A)

Ilustração (Breno Ferreira / VOCÊ S/A)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2014 às 10h42.

São Paulo - Nas semanas que se seguiram à Copa, li na internet um punhado de textos sobre as lições que devemos tirar do Mundial. De tudo que li, escolhi compartilhar três conselhos que devem sempre estar em sua agenda de trabalho. São hábitos que criam condições para que você continue se desenvolvendo e, mais importante, sem que isso aconteça aos trancos e barrancos — desrespeitando os que trabalham com você. Vamos a eles.

1 Jamais subestime os adversários:

Primeiro, muitos foram os perdedores de bolões, desdenhando da Costa Rica e apostando todas as fichas no Uruguai. E eis que o país vizinho tomou um baile de 3 a 1. Depois começaram a tombar os grandes. Espanha e Portugal voltaram rapidamente para casa.

E, para coroar, assisti à derrota de 7 a 1 do Brasil para a Alemanha — seleção que ficou hospedada no sul da Bahia, absolutamente entrosada com os locais, e levou muito a sério sua passagem pela Copa.

Jamais subestimou os adversários nem assumiu atitudes de “já ganhou”. Na vida corporativa, fica a dica: não se deixe deslumbrar pelos elogios ou por suas conquistas. Quanto mais vivo, mais atesto: os profissionais geniais e aplaudidos são de uma simplicidade desconcertante.

2 Jamais perca o fair play

No jogo entre Brasil e Chile, os torcedores presentes no estádio vaiaram o Hino Nacional dos chilenos. Justo com o Chile, país que nos recebe com tanta deferência e hospitalidade. Achei isso ainda pior do que as palavras de baixo calão dirigidas à presidente Dilma na abertura da Copa. Na vida corporativa, jamais, em tempo algum, perca a elegância. Reivindique munido de argumentos.

3 Jogue limpo

Nem pense em levar para sua vida a máxima que diz “para ganhar, vale tudo”. Na vida, pessoal ou corporativa, o que é bom é ganhar jogando limpo. Nada melhor do que o sono tranquilo depois de um dia de labuta, que não carece de dores ou peso na consciência.

A vitória da Alemanha na Copa é um exemplo de que o trabalho em equipe pode superar a presença de um ou dois gênios para os quais todos trabalham. Mais do que isso, a atuação dos jogadores alemães na Copa mostrou que, com boa orientação, esforço, respeito pelo oponente e empenho coletivo, é possível vencer. Em nossa vida, devemos aproveitar esse exemplo.

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