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As frases que inspiraram esses judocas olímpicos a chegarem no pódio

Esses atletas foram disputar o judô nos tatames de Paris e trouxeram, além de medalhas, muitas lições para a vida pessoal e profissional

Esses judocas brasileiros foram para as Olimpíadas de Paris e voltaram com medalhas e muitos aprendizados  (Wander Roberto/Miriam Jeske/Alexandre Loureiro/COB/Divulgação)

Esses judocas brasileiros foram para as Olimpíadas de Paris e voltaram com medalhas e muitos aprendizados (Wander Roberto/Miriam Jeske/Alexandre Loureiro/COB/Divulgação)

Publicado em 10 de agosto de 2024 às 08h00.

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O judô brasileiro brilhou nas Olimpíadas de Paris, com atletas como William Lima, Beatriz Lima, Larissa Pimenta e Rafael Silva (Baby), subindo ao pódio em diferentes categorias e trazendo medalhas e orgulho ao país.

Suas histórias de luta, conquista e emoção se entrelaçam com a história do judô nacional, reafirmando a força e a tradição do Brasil nesse esporte, que foi o que mais gerou medalhas olímpicas para o país: foram 28 medalhas conquistadas por judocas brasileiros na história dos Jogos Olímpicos.

Cada atleta carregou consigo não apenas a técnica e a força necessárias para a competição, mas também frases inspiradoras que refletiram o espírito de superação e dedicação que marcaram suas trajetórias.

William Lima, medalha de prata no individual e bronze em equipe

“Se fosse fácil, todo mundo faria e se não fosse difícil, não teria graça”, essa é a frase que inspirou o judoca Willian Lima a conquistar a primeira medalha olímpica do Brasil este ano.

“A medalha de prata foi dedicada primeiramente ao meu filho, à minha esposa e às minhas bisavós que estão no céu e sempre torceram por mim, inclusive faleceram durante o ciclo e eu não pude estar presente na despedida. Também dedico o pódio aos meus pais, com certeza.”

Além da medalha, o atleta ganhou um valor monetário como prêmio, o qual ele pretende investir pelo menos 80% desse valor, em uma carteira diversificada. “Lembrando que, como é um valor "extra", o ideal é manter a rotina como sempre e utilizar isso para o meu futuro e para o futuro da minha família.”

Os 20% também já têm um destino certo. Lima vai investir em material de fisioterapia para ter a melhor recuperação do corpo e vai aproveitar para fazer a lua de mel com a sua esposa. “Como nos casamos no meio do ciclo olímpico, adiamos esse plano e agora vamos aproveitar”.

Beatriz Lima, medalha de ouro no individual e bronze em equipe

Dedicação, disciplina e persistência – para a judoca Beatriz Lima são as palavras que norteiam o avanço da sua carreira como atleta profissional.

“Ter essas características sempre valerão a pena quando você quer muito conquistar um objetivo. No meu caso, sempre valeu a pena, quando estou lá no pódio, fazendo o hino nacional do Brasil tocar, para mim é uma das melhores sensações que existem.”

Entre as frases que orientam a judoca de ouro do Brasil, uma ela levou para Paris e quer levar para toda a vida: “O caminho não vai ser fácil, nunca é, mas se a gente quer algo grande, a luta é diária.”

Larissa Pimenta, medalha de bronze no individual e medalha de bronze em equipe

É a segunda vez que Larissa Pimenta participa dos Jogos Olímpicos, mas é a primeira vez que a judoca volta para casa com a medalha. Na disputa com a italiana Odette Giuffrida na categoria até 52kg, Pimenta conquistou a medalha de bronze – a segunda do Brasil nas Olimpíadas de Paris e a 18º do Brasil na história do judô. A frase que Larissa levou para Paris este ano a ajudou a subir no pódio duas vezes neste ano:

"A chama tem que vir de dentro. Independente do talento e esforço, você tem que querer e nunca desistir.

Rafael Silva (Baby), medalha de bronze em equipe 

“Acredite em si mesmo e entenda que ninguém chega no pódio sozinho”. Essa não é apenas uma frase, mas sim um lema que Baby levará para a sua vida pós-atleta.

Após duas medalhas no Pan de Santiago, bronze no Mundial e bronze nas Olimpíadas deste ano, o judoca veterano irá se aposentar das competições olímpicas e seguirá com planos diferentes nos próximos anos.

“Competir é maravilhoso, mas demanda uma carga de treino muito grande. Já estou com 37 anos e sinto que chegou a hora de focar em outros projetos. Talvez participe de algumas competições nacionais, mas Paris será minha última Olimpíada.”

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