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De presidente da Volvo a empreendedor

O executivo sueco Anders Norinder precisou de coragem para deixar o cargo de CEO em uma multinacional no Brasil para tocar uma startup

Anders: "Deixei a vaidade de lado e fui em busca do que queria" (Eduardo Viana/ Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 11h05.

Questão de carreira

O executivo sueco Anders Norinder, de 46 anos, hoje presidente da iZettle­ no Brasil, startup de pagamentos móveis para pessoas físicas e jurídicas, construiu uma carreira de sucesso na indústria automotiva.

Na multinacional sueca Volvo Cars, ele foi de estagiário a presidente para a América Latina, passando pelas subsidiá­rias da companhia na Espanha, na Austrália, na Indonésia e na Malásia.

Em 2011, o executivo recebeu uma proposta da companhia para retornar à Suécia e deixar o Brasil, onde vivia desde 1999 e constituiu família. Isso o fez repensar o rumo que pretendia dar à sua vida e à carreira. “Sair do Brasil e ficar longe de meus filhos não estava em meus planos”, diz ele.

Por outro lado, Anders sentia que já havia chegado ao topo de sua carreira executiva e não tinha para onde crescer. “Qualquer outra função na Volvo, no Brasil ou fora do país, já não me interessava”, afirma.

O dilema

Nesse período, o executivo começou a pensar sobre o que realmente o motivava. Ele se deu conta de que já não se sentia desafiado pelo trabalho que vinha rea­lizando. “O que mais gosto é de participar do crescimento de uma empresa”, afirma.

“Percebi que gostaria de iniciar um novo negócio.” Mas sair da companhia na qual construiu sua carreira não era uma decisão fácil. “Era presidente de uma empresa reconhecida mundialmente e teria de deixar tudo para trás”, diz Anders.

A decisão

“Foi a decisão mais difícil de minha carreira. Minha ligação com a empresa era muito forte. Mas deixei a vaidade de lado e fui em busca do que queria de verdade, que não era apenas ser presidente, e sim trabalhar em um lugar que pudesse ajudar a construir, como eu tinha feito na Volvo.

É isso que me move. Sabia que, se eu havia conseguido chegar à posição em que estava no meio de minha carreira, conseguiria começar um novo negócio e ser bem-sucedido.

Assim que saí da companhia, passei um período curto em uma consultoria, até que surgiu o convite que eu aguardava: tocar a operação de uma empresa sueca no Brasil, a iZettle.

Era o que eu estava buscando: novos desafios e a possibilidade de participar do crescimento de uma empresa. Não podia ter tomado decisão melhor. Trabalho mais, mas viajo menos e posso ficar mais com meus filhos”, afirma Anders.

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Questão de carreira

O executivo sueco Anders Norinder, de 46 anos, hoje presidente da iZettle­ no Brasil, startup de pagamentos móveis para pessoas físicas e jurídicas, construiu uma carreira de sucesso na indústria automotiva.

Na multinacional sueca Volvo Cars, ele foi de estagiário a presidente para a América Latina, passando pelas subsidiá­rias da companhia na Espanha, na Austrália, na Indonésia e na Malásia.

Em 2011, o executivo recebeu uma proposta da companhia para retornar à Suécia e deixar o Brasil, onde vivia desde 1999 e constituiu família. Isso o fez repensar o rumo que pretendia dar à sua vida e à carreira. “Sair do Brasil e ficar longe de meus filhos não estava em meus planos”, diz ele.

Por outro lado, Anders sentia que já havia chegado ao topo de sua carreira executiva e não tinha para onde crescer. “Qualquer outra função na Volvo, no Brasil ou fora do país, já não me interessava”, afirma.

O dilema

Nesse período, o executivo começou a pensar sobre o que realmente o motivava. Ele se deu conta de que já não se sentia desafiado pelo trabalho que vinha rea­lizando. “O que mais gosto é de participar do crescimento de uma empresa”, afirma.

“Percebi que gostaria de iniciar um novo negócio.” Mas sair da companhia na qual construiu sua carreira não era uma decisão fácil. “Era presidente de uma empresa reconhecida mundialmente e teria de deixar tudo para trás”, diz Anders.

A decisão

“Foi a decisão mais difícil de minha carreira. Minha ligação com a empresa era muito forte. Mas deixei a vaidade de lado e fui em busca do que queria de verdade, que não era apenas ser presidente, e sim trabalhar em um lugar que pudesse ajudar a construir, como eu tinha feito na Volvo.

É isso que me move. Sabia que, se eu havia conseguido chegar à posição em que estava no meio de minha carreira, conseguiria começar um novo negócio e ser bem-sucedido.

Assim que saí da companhia, passei um período curto em uma consultoria, até que surgiu o convite que eu aguardava: tocar a operação de uma empresa sueca no Brasil, a iZettle.

Era o que eu estava buscando: novos desafios e a possibilidade de participar do crescimento de uma empresa. Não podia ter tomado decisão melhor. Trabalho mais, mas viajo menos e posso ficar mais com meus filhos”, afirma Anders.

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