(FreshSplash/Getty Images)
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Publicado em 13 de janeiro de 2025 às 07h00.
O varejo teve quedas consideráveis no final de 2024, com retração de 3,5% em dezembro, de acordo com o Índice do Varejo Stone (IVS).
Em relação ao mesmo período do ano anterior, o cenário seguiu na mesma linha, com queda de 1,7%.
O estudo, que acompanha mensalmente a movimentação do varejo no país, é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros.
O comércio digital apresentou alta mensal de 3,4%, enquanto o comércio físico registrou queda de 4,2%. No desempenho anual, o comércio digital também reportou alta de 7,7%, e o comércio físico teve uma retração de 2,1%.
Na análise por segmento, todos reportaram queda mensal:
No acumulado de 2024, o segmento de Combustíveis e Lubrificantes teve o melhor desempenho do ano, com alta acumulada de 3,1%, seguido pelo setor de Artigos Farmacêuticos, que registrou crescimento de 2,5%.
O segmento de Móveis e Eletrodomésticos acumulou alta de 1,1%, enquanto o setor de Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico apresentou um leve crescimento de 0,3%.
Já entre os resultados negativos, o segmento de Livros, Jornais, Revistas e Papelaria apresentou a maior queda anual, com retração de 1,8%, seguido pelo setor de Tecidos, Vestuário e Calçados, que acumulou queda de 0,6%.
O setor de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo apresentou retração anual de 0,5% e o segmento de Material de Construção também teve queda de 0,2%.
No recorte regional, apenas cinco estados apresentaram resultados positivos no comparativo anual, liderados por Roraima, com alta de 3,9%, seguido por Sergipe (3,5%), Rondônia (2,2%), Pará (1%) e Goiás (0,9%).
Já entre os resultados negativos, todos os outros 21 estados tiveram resultados negativos, com a maior queda em Santa Catarina (7,1%), seguido por Paraná (4,8%), Rio Grande do Sul (4,7%), Mato Grosso e Rio de Janeiro (4,6%), Espírito Santo e Maranhão (4,1%), Rio Grande do Norte (4%), Mato Grosso do Sul (3,7%), Piauí (3,1%), Acre (3%), Amazonas e Tocantins (2,9%), São Paulo (2,4%), Amapá (2,2%), Paraíba (2,1%), Minas Gerais e Bahia (2%), Ceará (1,5%), Pernambuco (1,1%) e Alagoas (0,3%). O Distrito Federal também acompanhou a série de quedas, com uma retração de 4,3%.
Sobre o varejo em queda, o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, Matheus Calvelli, comenta: “Considerando a trajetória e a performance do varejo ao longo do ano, estimamos que o comércio vendeu 2,3% a menos que o esperado para a semana do Natal, o que explica parte da queda de dezembro. Contudo, o resultado não foi suficiente para reverter os ganhos de 2024, que teve alta acumulada de 0,6%”.
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