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Trends: as várias faces do conteúdo

Uma boa argumentação não basta para criar presença digital

Conteúdo é a moeda mais valiosa do século 21 (Woraput/Getty Images)

Conteúdo é a moeda mais valiosa do século 21 (Woraput/Getty Images)

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Publicado em 6 de outubro de 2022 às 13h05.

Última atualização em 3 de novembro de 2022 às 17h39.

Por Alexandre Loures e Flávio Castro*

Podemos afirmar que conteúdo é a moeda mais valiosa do século 21.

O argumento, seja em forma de texto, vídeo, áudio, imagens, é o produto principal de qualquer empresa que visa uma presença digital significativa, mas só ele não basta.

O conteúdo precisa ser útil e, para isso, deve estar alinhado com as diferentes formas de comunicar das inúmeras plataformas existentes, e também com os interesses dos usuários.

Uma estratégia de comunicação deve contemplar sempre, e cada vez mais, a experiência do usuário. Isso quer dizer que a produção de conteúdo precisa ser personalizada a fim de que a marca possa se orientar a partir dessa personalização.

Se uma empresa sabe com quem está falando, automaticamente comunica mais assertivamente e desperta o que todos buscam: engajamento.

Essa conversa, cada vez mais difícil de acontecer, só se dá com conteúdo personalizado e personalizável.

Quando as necessidades das pessoas são ouvidas, o interesse pela colaboração é despertado. Sabemos que, com o advento do metaverso isso se tornará ainda mais evidente e necessário. Metaverso só funciona com a presença efetiva e colaborativa, além da disposição, de quem está navegando e observar esse comportamento é poder entregar aquilo que está sendo pedido.

Além disso, uma pessoa só compartilha um conteúdo quando ele está coordenado com seus interesses. Conteúdos compartilháveis são como vírus que ganham ou perdem força de acordo com o meio.

Um conteúdo viral está alinhado com a contemporaneidade e interesse de uma maioria.

Experiências positivas geram reações. Negativas também.

A absorção do conteúdo acontece de forma simples. A replicação de conteúdo só acontece se houver uma estratégia altamente eficaz de acordo com cada cliente específico.

Isso não quer dizer que é necessário produzir conteúdo com marcação cerrada “homem a homem”, o que seria impossível, mas persona a persona é possível, viável e o única maneira de fazer diferente.

Além disso, como citado acima, compreender também a ferramenta usada é lição de casa diária para a disseminação de qualquer conteúdo já que elas se comportam de diferentes maneiras, tem formas de consumo diferenciadas e públicos distintos.

As várias faces do conteúdo são infinitas.

Não basta mais comunicar, tem que fundamentar, seduzir, criar relações, imergir.

Se pudéssemos ver essa rede infinita, ela não estaria mais em 3D e se pareceria com o áudio 8D já disponível por aí.

O aspecto é multidimensional e altamente sinérgico.

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*Alexandre Loures e Flávio Castro são sócios do Grupo FSB

Este é um conteúdo da Bússola, parceria entre a FSB Comunicação e a Exame. O texto não reflete necessariamente a opinião da Exame.

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