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Talvez já seja a hora de a Anvisa reconhecer os tempos de guerra e agir de acordo

Eficiência da Coronavac contra a variante do SARS-Cov-2 surgida em Manaus, ainda que em estudo preliminar, traz esperança

Coronavac: será excelente se a vacinação com o imunizante de origem chinesa ajudar contra novas cepas (Rodrigo Paiva/Getty Images)

Coronavac: será excelente se a vacinação com o imunizante de origem chinesa ajudar contra novas cepas (Rodrigo Paiva/Getty Images)

AM

André Martins

Publicado em 10 de março de 2021 às 18h20.

Última atualização em 10 de março de 2021 às 21h16.

As notícias vêm e vão, mas uma boa notícia do dia é a Coronavac ser eficiente contra a variante do SARS-CoV-2 surgida em Manaus. São estudos ainda preliminares, e todos sabemos como o meio científico e a imprensa estão coalhados de "estudos preliminares". Mas não custa ter a esperança de que se confirmem. Será excelente se a vacinação com o imunizante de origem chinesa ajudar contra novas cepas.

Outra notícia relevante do dia é a progressiva aceitação da Sputnik V na Europa. Desta vez foi o responsável pelas vacinas na Alemanha a elogiar o imunizante russo do Instituto Gamaleya. Pouco a pouco, as barreiras geopolíticas vão sendo permeabilizadas pela necessidade premente de atender à demanda irrefreável das populações por vacinas.

Aqui no Brasil, parece já termos superado o período de desconfianças sobre a Coronavac. Ou pelo menos já estamos bem perto de superar.

Falta agora dar o passo decisivo. Talvez a Anvisa deva reavaliar seu ritmo e compreender que estamos diante de uma emergência nacional em larga escala. Uma situação de guerra. E situações não convencionais exigem atitudes idem.

* Alon Feuerwerker é analista política da FSB Comunicação

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