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Saldo de crédito para empresas cresce 8,7% em 2021

Levantamento aponta que São Paulo foi o estado brasileiro que mais solicitou recursos no período, seguido por Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná

Setores que mais demandaram crédito no período foram: Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (23,6%); Indústrias de Transformação (22,1%) (EXAME/Exame)

Setores que mais demandaram crédito no período foram: Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (23,6%); Indústrias de Transformação (22,1%) (EXAME/Exame)

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Publicado em 28 de janeiro de 2022 às 14h42.

Última atualização em 28 de janeiro de 2022 às 14h55.

Em 2021, o saldo de crédito para empresas teve um aumento 8,7% em relação ao ano anterior, de acordo com dados da BrBatel, fintech que tem como propósito revolucionar a maneira como empresas captam crédito no Brasil, e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O levantamento também mostrou que os estados brasileiros que mais solicitaram recursos financeiros no período foram São Paulo (33,5%), Rio de Janeiro (14,4%), Minas Gerais (8,4%), Paraná (7,1%) e Santa Catarina (5,9%). Entre os que menos captaram crédito no ano passado estão: Roraima (0,10%), Acre (0,15%), Amapá (0,20%), Sergipe (0,28%) e Roraima (0,33%).

De acordo com Lucas Flores, co-CEO da BrBatel, o requerimento de recursos financeiros é uma forma de auxílio para as companhias em momentos de adversidades. Para ele, em períodos de crises mundiais, as empresas recorrem a captações de crédito para manter o capital de giro e conseguir solucionar os problemas de fluxo de caixa de seus negócios. Muitas vezes, essa captação é fundamental para manter o estabelecimento funcionando e garantir a empregabilidade.

A pesquisa também apontou que os setores que mais demandaram crédito no período foram, respectivamente: Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (23,6%); Indústrias de Transformação (22,1%); Outros (18,1%); Serviços Industriais de Utilidade Pública (10,4%); Transporte, Armazenagem e Correio (10%); Administração Pública, Defesa e Seguridade Social (8,9%); Construção (3,9%); Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (1,7%); e Indústrias Extrativistas (0,8%).

“O recente aumento da taxa Selic de 2% para 9,25% e, com possibilidade de ultrapassar os 10%, impactará negativamente a capacidade de as empresas honrarem as parcelas das dívidas, o que para alguns pode ser fatal”, afirma Flores.

Apesar do cenário turbulento, em um ano de existência, a BrBatel viabilizou mais de 50 operações para empresas do Brasil inteiro e atingiu mais de R$ 700 milhões em captações realizadas, além de contar com mais de R$ 1,5 bilhão em operações em andamento. Em 2022, a expectativa é de que a BrBatel quadruplique o negócio e realize mais de R$ 2 bilhões em operações de crédito.

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