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Por que o setor de alimentos é carro-chefe na criação de empregos na indústria de transformação

Segmento representou 10,8% do PIB nacional, faturando R$ 1,1 trilhão em 2023 – alta de 7,2% na comparação com o ano anterior

Confira big numbers da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA). (ABIA/Divulgação)
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Publicado em 22 de fevereiro de 2024 às 17h00.

Última atualização em 22 de fevereiro de 2024 às 17h39.

A indústria de alimento s continua sendo uma das principais empregadoras do país. Em 2023, o setor gerou 70 mil novos postos de trabalho diretos e formais–alta de 3,7% na comparação com o ano anterior, com 58,6 mil.

De acordo com os dados da A ssociação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA):

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Como a indústria de alimentos gerou tantas vagas?

Para o presidente executivo da ABIA , João Dornellas, o resultado expressivo pode ser explicado pelo aumento de5,1%da produção de alimentos ,somando, no total, 271 milhões de toneladas.

Ele acredita que “ o aumento significativo reflete os esforços do setor em impulsionar o crescimento e a competitividade. Estamos comprometidos em ampliar o espaço, pois a capacidade utilizada hoje é de 75% ”, completa Dornellas.

Resultados na economia

A indústria de alimentos faturou R$ 1,161 trilhão em 2023.

Resultado é 7,2% acima do apurado no ano anterior (em termos nominais), acompanhando o crescimento das vendas para o varejo e food service e, também, das exportações.

Alívio para o bolso dos consumidores

Em 2023, o setor enfrentou menor variação de preços de itens como embalagens e combustíveis, o que aliviou os custos de produção de alimentos.

Os preços de commodities agrícolas como milho, trigo e soja diminuíram.

O resultado: o IPCA para alimentos e bebidas variou apenas 1,02% em 2023, ante 11,6% no período anterior.

Brasil como supermercado do mundo

No ano passado, o Brasil se destacou como o maior exportador mundial de alimentos industrializados em volume, superando até os Estados Unidos.

A China foi o principal mercado consumidor, com US$ 11 bilhões e participação de 17,7%, comprando principalmente proteínas animais.

O Brasil tem uma indústria de alimentos muito forte com tecnologia e capacidade de produção para atender o mercado interno e ainda exportar para 190 países. Estamos trabalhando para avançar na exportação de produtos com maior valor agregado ”, Dornellas conclui.

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