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Petlove alcança meta de salário digno para 100% dos colaboradores

Conceito considera valores que permitam acesso à saúde, educação, transporte e saneamento básico levando em conta o custo de vida nas diferentes regiões do país

"O ponto mais importante é que passamos a usar os critérios da Organização como norteadores de remuneração e não mais o salário mínimo nacional”, diz CHRO da Petlove (Petlove/Divulgação)

"O ponto mais importante é que passamos a usar os critérios da Organização como norteadores de remuneração e não mais o salário mínimo nacional”, diz CHRO da Petlove (Petlove/Divulgação)

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Publicado em 28 de agosto de 2024 às 07h00.

Última atualização em 28 de agosto de 2024 às 09h44.

Em um ano, a Petlove conseguiu garantir, para todos os seus 1650 colaboradores, remuneração em acordo com as definições do Movimento Salário Digno, do Pacto Global da ONU

Signatária do acordo, a empresa constrói uma agenda ESG muito baseada no pacto, e acaba de se tornar a primeira do setor pet a oferecer salário digno a 100% dos seus funcionários

“Realizamos análises de mercado em relação à competitividade da remuneração. Depois, tomamos a decisão de usar como piso valores baseados nos parâmetros estabelecidos pela WageIndicator Foundation, explica  Bruno Junqueira, vice-presidente de Pessoas, ESG & Comunicação da Petlove.

A conquista se alinha aos compromissos públicos estabelecidos pela Petlove até 2025 e aos três pilares de atuação da empresa: 

  • Promoção da saúde e bem-estar humano e dos pets
  • Operação responsável 
  • Governança ESG. 

Como a Petlove encontrou os valores corretos para garantir salário digno a seus colaboradores?

A WageIndicator Foundation, responsável pela pesquisa e coleta de informações sobre a renda digna em mais de 140 países, é uma organização internacional dedicada a promover a transparência e justiça salarial

A fundação utiliza uma metodologia de cálculo adaptada por país e região, o que foi chave para a decisão da Petlove de utilizar os dados dela como base para o piso salarial de seus colaboradores.

Os dados da fundação estabelecem um padrão de remuneração que vai além do salário mínimo legal, assegurando que o colaborador possa arcar com todas as suas despesas essenciais, além de garantir uma reserva financeira para emergências.

“Realizamos ajustes no composto de remuneração para estarmos alinhados aos parâmetros estabelecidos pela Wage Indicator Foundation . O ponto mais importante é que passamos a usar os critérios da Organização como norteadores de remuneração e não mais o salário mínimo nacional”, detalha Bruno.

Por que a Petlove inclui salário digno na sua estratégia ESG?

A iniciativa faz parte do Movimento Salário Digno, promovido pela Rede Brasil do Pacto Global da ONU, do qual a Petlove é signatária. 

De acordo com a definição da organização, renda digna é a remuneração paga por uma semana de trabalho padrão que é suficiente para assegurar qualidade de vida para o colaborador

“Atingir esse marco do salário digno para 100% dos nossos colaboradores vai muito além de uma prática de remuneração, tem a ver com o nosso propósito de impactar positivamente a sociedade e endereçar as principais pautas de direitos humanos”, diz Bruno.

ESG, mas com um “P” de “Pets” no meio

Na procura de atender às metas estabelecidas pela agenda ESG e se destacar no setor pet como marca empregadora, a empresa oferece:

  • Programas de educação com supletivo para os colaboradores de base, como operadores dos Centro de Distribuição.
  • Em parceria com a instituição Alicerce, a empresa proporciona aos filhos dos trabalhadores apoio educacional, focando em permitir que as mães possam trabalhar
  • O programa Todos Sócios, que transforma colaboradores em acionistas da empresa 
  • Licença "paternidade" de dois dias úteis para funcionários que adotam novos pets
  • Plano de saúde pet com mensalidade custeada
  • Ambiente “pet friendly”.

“A Petlove é movida pelo amor e pelo inconformismo, e acreditamos que nosso posicionamento empresarial reflete os valores e a cultura que temos” , conclui Bruno.

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