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O papel da utopia

Especialista em comunicação aponta criatividade e imaginação como fatores determinantes para o sucesso dos negócios

Criatividade: "A ressignificação passa justamente por essa capacidade de sermos criativos" (Reprodução/Getty Images)

Mariana Martucci

Publicado em 19 de outubro de 2020 às 19h55.

Lendo sobre a passagem de Geoff Mulgan, professor na University College London, no KES Global Exchange, estranhei a crítica que fez à ativista sueca Greta Thunberg. Como assim? Ela representa uma geração que luta pelo que acredita! Mas aí entendi quando ele comenta que é também uma geração pessimista.

Professor de inovação, Mulgan é defensor da criatividade como fator determinante para a condução de mudanças. Em meio a tantas incertezas, talvez seja inevitável ser pessimista. Será? Trazendo para o mundo da comunicação, precisamos deixar o pessimismo de lado ao planejar e dar vazão à imaginação. As possibilidades se multiplicam cada vez que desafiamos a lógica da fórmula: produção de release + follow up = publicação no veículo desejado.

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A ressignificação passa justamente por essa capacidade de sermos criativos, de irmos além, de oferecermos possibilidades diante das incertezas. Com imaginação, podemos pensar o futuro do negócio com conexões e resultados segmentados, qualificados, contribuindo com soluções para o core business.

Mas, para ser criativo e contribuir dessa forma, é preciso ter e manter um bom repertório. A literatura é um caminho para isso, e foi com uma frase do escritor Oscar Wilde que Mulgan finalizou a provocação: “o mapa-múndi que não inclui a utopia sequer vale ser observado”.

* Gerente de atendimento na FSB Comunicação

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